25/09/2013

DIVERSIDADE - EXEMPLO NATURAL

» RH » “De Neandertais a Homo Sapiens” NASCIMENTO DO GESTOR DE PESSOAS




Em alguns momentos especiais discutindo o papel do Gestor de Pessoas nos grupos formais de profissionais da área de Gestão de Pessoas ou se preferirem de Recursos Humanos, vivi momentos especiais que transformaram minha experiência em descobertas fantásticas. Nesses momentos especiais, resgatei um pouco da essência dos profissionais de RH, desenvolvi a teoria da EVOLUÇÃO DO RH através dos tempos, ela está baseada na própria evolução da espécie humana, antes mesmo da primeira empresa, familiar ou não existir.

Então, façamos um exercício de recordação histórica. Tudo começa no tempo em que vivíamos em cavernas e éramos chamados de Neandertais. Foi nessa fase da raça humana que o primeiro organograma funcional nasceu e se desenvolveu, com descrições sumárias de funções para cada membro da caverna, um Plano de Carreira e Participação nos Lucros e Resultados se estabelecia gradativamente, plano este baseado no fruto da ação individual na caça pela sobrevivência e recompensas pelos resultados obtidos. Essas ações de RH foram produzidas e expostas para todos aquela altura e está disponível até hoje nos "slides shows" (pinturas rupestres) ainda presentes em muitas dessas cavernas.

Naquela época os humanos reuniam-se em salões refrigerados (hummm... como eram frias as cavernas), com um "Data Show" arcaico (Fogueiras e tochas), porém funcional, iluminado pelas luz do fogo pálio mantido como “tesouro sagrado” por cada grupo (empresa pré histórica). Projetavam nas paredes rugosas cenas da estratégia pela sobrevivência, descreviam histórias de sucesso empresarial, vitória de equipe sobre a adversidade, exemplos de tática e da coragem utilizadas, culminando assim em divulgar e reciclar conhecimentos e estórias.

Nesses salões de pedra ocorriam assim os primeiros treinamentos com foco na preparação da Geração “A”, investimentos num programa de “trainees”, os futuros caçadores, líderes e serviçais da comunidade. Notem, atualmente, discutimos a famosa Geração "Y" e recentemente a geração "Z" todas as evoluções decorrentes da geração “A”. Nas suas reuniões de treinamento, os monitores técnicos, utilizavam o conhecimento de campo, pois eram os mais experientes, preparavam líderes e liderados, combinavam a organização de equipes, projetavam o “Budget da Sobrevivência”, tudo isso formatado grunhido a grunhido, gesto a gesto.

Os primeiros processos de MPP (Manutenção Preventiva e Preditiva) ocorriam ali. Ferramentas eram elaboradas e reparadas, armas, recipientes, tudo estimulado em função das necessidades e designado aos membros como missão de trabalho pelos especialistas do Capital Humano ali disponíveis.

Eis que num determinado momento da história surgiu nessa organização de Neandertais um visionário, sonhador, pessoa corajosa, até certo ponto atrevida. Ergueu-se entre todos com um potente objetivo, se atreveu a tomar a palavra, ou melhor, o grunhido.

Iniciou seu primeiro discurso orientativo utilizando da técnica Braisntorming, engano que essa técnica tenha surgido na modernidade, essa figura passou apresentar sugestões e ganhar a confiança de todos. Suas atitudes eram simples e diretas, porém sempre com foco nas Pessoas.

Figura astuta passou a sugerir transformações utilizando discursos, relacionamentos interpessoais além é claro de sugerir novos processos. Esse personagem identificava um “rejeitado organizacional” e o transformava num potencial humano com futuro promissor na comunidade de stakeholders pré-históricos.

Especialista nas diretrizes motivacionais surge o “Xamã”, reúne o velho, o presente e o novo num conglomerado de possibilidades e viabilidades. Esse novo componente do grupo não era o Chefe, foi conduzido a ser seu braço direito, aquele que vislumbrava oportunidades que essencialmente envolviam pessoas e suas habilidades para busca dos resultados.

Na mediunidade da administração Neandertal esse “Xamã” foi classificado de diversas formas: Pagé, Conselheiro ou simplesmente Feiticeiro, mas todos com o mesmo descritivo de função, utilizando seu lado holístico descobriram as possibilidades humanas para Pessoas alcançar objetivos. Descobria sonhos e os buscava através da alquimia do relacionamento entre as Pessoas, transformá-los em realidade.

Desenvolvia uma característica que segue essa figura até os tempos modernos, ou seja, sua capacidade de projetar ideias e fazer as pessoas acreditarem que o possível é somente a soma dos pontos impossíveis. Assim nasceu esse novo personagem na história, criou forças e se perpetuou através dela até nossos dias.

Meus amigos, este personagem é o primeiro Gestor de Pessoas ou Administrador de Recursos Humanos ou qualquer outro nome que a modernidade possa lhe atribuir ao longo dos tempos.

Transformou uma sociedade baseada em fatos de sobrevivência em uma sociedade transformadora de sonhos em realidade. De casos concretos da morte terrena na esperança na próxima vida espiritual, transformou a vida humana, identificou para que todos soubessem que os animais irracionais não sonham, eles simplesmente vivem o presente.

O Gestor de Pessoas nasceu assim, com base estruturada na necessidade humana de se renovar, de criar novos horizontes, de buscar relacionamentos com outras pessoas - foi crescendo e tomando força, transformou-se em Homo Sapiens, transformou todos seus sucessores em Pessoas como somos seus descendentes hoje.

Fotografia de uma cena histórica na criação do RH – “300 megapixels”

Naquele determinado momento da evolução, em uma caverna pré-história, os Neandertais estavam em uma reunião sobre o Budget e Planejamento da próxima caçada ou talvez sobre a mudança de uma caverna para novas moradias. Reunidos em volta da fogueira, perceberam que seu Gestor de Pessoas olhava para a pessoa da direita e da esquerda, com delicadeza e cuidado especial. Esse gesto propagou-se em círculos por todos que ali estavam presentes, pela equipe formada e unida, quando de repente viram que todos se olhavam, uns através dos outros, pela passagem do olhar num efeito cascata, assim simplesmente descobriram o movimento circular, a RODA, que gira em torno de um centro imaginário e que leva aqueles que a dominam a um novo patamar de cultura e crescimento, facilitando a comunicação e a ação. Nesse momento a história se transformava, essa Roda imaginária e depois materializada possibilitou a ampliação dos Sonhos e da Esperança da raça humana.

Essa cena descreve uma das passagens mais importante gerada pelo “Xamã”, o Gestor de Pessoas, quando se tornou o centro imaginário da roda, mas ao mesmo tempo conseguiu fazer com que todos que estivessem juntos, presentes e unidos daqueles dias até hoje, pudessem levar seus sonhos a todas as pessoas do planeta e caminhar juntos pela sua conquista.

Isso é história da Evolução, o “Xamã” que hoje passou ser o “Gestor de Pessoas”, não se reúne mais em torno de fogueiras, mas em torno de Pessoas com Desejos, Sonhos e Necessidades assim como você fazem em sua vida pessoal e na sua empresa.

O Gestor de Pessoas continuará evoluindo, continuará transformando continuadamente Sonhos e sempre terá as Pessoas em torno de si.
Hoje todos sabem que somos Gestores de Pessoas, em formas de nomenclatura e em situações diferentes, mas todos somos assim “Xamãs”, detentores dos segredos do relacionamento e do convívio com Pessoas.

Hug...Hug... Grrrrr... Grrrr... (Shalloon)

Vitor Marques
Gestor de Pessoas, Palestrante e Consultor de RH

23/09/2013

Pense Nisso!

A Competição das Transformações Modernas

O conhecimento está em alta, esse verdadeiro tesouro da humanidade nunca foi tão buscado e compartilhado, a Internet é um dos culpados por isso, diariamente são gerados nesse ambiente virtual milhões de informações que se somam dia a dia, disponibilizando ao cidadão o acesso ilimitado a elas.

Mas é preciso que o conhecimento seja colocado em prática, pois são as ações provenientes do conhecimento que geram soluções de que necessitamos. Nada adianta possuir um livro se eu não o leio, de nada adianta a fórmula da cura de doenças estar disponível se ninguém fabricar a “poção”. Resultados é nosso poder de criar soluções para os problemas ou desafios que nos são apresentados.
TRANSFORMAÇÕES só ocorrem quando Conhecimento encontra AÇÃO.

Evidentemente que também deve haver por parte das Empresas e do Poder Público não só uma intenção propícia, favorável e encorajadora para obter conhecimento, é necessária ação para coloca-las em prática. A realidade que venho constatando é que as Empresas privadas são mais ágeis que o Poder Público nessa missão, daí a grande disparidade nos resultados. Enquanto Empresas crescem rapidamente, a máquina governamental em todas instâncias é morosa, arcaica e deixa que as primeiras (Empresas) absorvam as segundas (Governo) empurrando essa massa desatualizada para o fundo do poço. O resultado dessa força de manobra é manipulação, falta de profissionalização governamental, ostracismo tecnológico, sucateamento administrativo e o pior, a consequência mais preocupante, a “parada” da TRANSFORMAÇÃO necessária no poder público, isso deixa margem para a corrupção e manipulação dos ditos políticos e funcionários mascarados de plantão.

No mundo dos negócios cada dia mais é mais forte convicção que a Qualidade de Vida tem importância fundamental para as empresas atrair e manter talentos, baseado em politicas positivas, isso encontra um contra ponto, encontra a ante matéria no poder público, pois a atração de pessoas para essa área de atuação profissional se dá fundamentalmente pela ESTABILIDADE de carreira e os benefícios aposentáveis oferecidos, isso provocou ao longo do caminho que os governos se transformassem em porto seguro de acomodados profissionais, friso que não generalizo essa condição, há excelentes profissionais nos governos, mas os piores acabam se destacando e influenciando a sociedade a julgar todos pelos piores.

Empresas e poder público precisam de apoiar no quadrado estratégico moderno, ou seja:
- Conhecimento: obter a técnica do trabalho, do negócio e objetivo do serviço, da qualidade, da retroalimentação do cliente e da mensuração dos resultados com a consequente labuta estratégica diária para melhoramento contínuo;

- Informação: sobre o que se passa globalmente, o que se transforma diariamente com foco em cada ponto relacionado no Conhecimento;
- Poder: poder para agir e tomar decisões para o trabalho em todos os seus aspectos, e finalmente;
- Recompensas: As recompensas são justas mediante os resultados alcançados. Recompensas de reconhecimento, de valorização e claro, recompensas materiais.

É comum e necessário que empresas perguntem a seus Clientes sobre seu desempenho geral, incluindo a qualidade de produtos e serviços. Você vê isso acontecer no poder público? Claro que não, raramente.

Não entrarei nesse campo politico. O que eu quero deixar como mensagem é que em cidades menores tudo fica mais fácil, aqui é mais pratico movimentar rapidamente esse conceito, mas tem que querer, tem que deixar de lado o pessoal e buscar o coletivo.
Não estamos mais na era do EMPREGO, estamos na era da EMPREGABILIDADE, hoje o que importa não é ficar 30 anos em uma mesma empresa, mas sim poder trabalhar evoluir profissionalmente em 30 empresas. Da mesma forma Empresas e poder publico fazem hoje não para 30 anos, a velocidade das TRANSFORMAÇÕES é muito mais rápida, fazem hoje, conferem amanhã e refazem o planejamento depois de amanhã.

PENSE NISSO!

Vitor Marques

Na hora da decisão, pulso forte é arma do Decisor!

DECISORES PEDEM SOCORRO AO RH! ELE PODE APOIAR O PROCESSO

Caros leitores e amigos ao longo de vários artigos abordei assuntos sobre DECISÃO, AÇÃO, sobre decisores e as necessidades de atitudes serem adotadas em tempo hábil antes que as situações negativas da administração não se perpetuem e deixem cicatrizes nas organizações, muitas vezes incuráveis. Nosso foco é abordar as duas esferas principais da administração geral, ou seja, a Pública e a Privada, diante dessas premissas hoje chegamos ao ponto crucial de mudanças, A DECISÃO.
Chegada a hora de uma decisão, especialmente aquele que envolve PESSOAS, quer sejam colaboradores operacionais ou gestores, o decisor principal, um Prefeito ou Executivo, terá que ter algumas características especificas e que são indispensáveis, vamos ver uma delas:

PULSO FORTE: É consenso que qualquer administrador além da necessidade de possuir competências técnicas para o cargo que ocupa deve ter características comportamentais diferenciadas, são essas particularidades que o diferenciam dos demais. Nessa categoria existem vários itens, mas um deles é essencial, esses líderes precisam de uma dose extra de PULSO FORTE e coragem. Essa necessidade está no fato de que DECISÕES requerem muitas vezes o ACREDITAR, sim, acreditar que sua decisão é a mais adequada e sensata, pela posição que os demais ocupam, estes tem dificuldades e não conseguem vislumbrar a complexidade dos problemas que se apresentam, cabe ao decisor então impor suas crenças, valores e consecutivamente TOMAR A DECISÃO, muitas vezes contra tendências ou conselhos.

Se o decisor não possuir essa característica será muito difícil administrar, especialmente quando devem ser cortadas “cabeças”, quando tem que optar por resultado prático e não por manter “amigos”, “conchavos”, parceiras apenas estratégicas politicamente mas que são insipientes em resultados.

Na esfera Politica ou em empresas Privadas, é a gestão integrada de decisores e do RH que com critério técnico, com foco em resultados, com administração baseada em Pessoas e Processos dão consistência para que o PULSO FORTE do decisor principal tome força e realmente DECIDA.

Sabemos que chegada a hora da decisão, é um SIM ou NÃO de um decisor que fará a diferença, se ele NÃO TOMA A DECISÃO, tudo ficara como antes e as decisões vão “empurrar com a barriga” os problemas.

Convém salientar que PULSO FORTE NÃO É AUTORITARISMO, a atitude de conduzir empresas ou órgãos públicos com pulso forte significa coragem em tomar decisões, mas decisões apoiadas em fatos, em necessidades técnicas para atingir resultados desejados. A frase “Manda quem pode e obedece quem tem juízo” não é a lei vigente, estamos numa democracia e as decisões apoiadas em fatos são respeitadas. Decisões apoiadas em conchavos, "acordinhos" de gaveta ou similares são rechaçadas pela sociedade, portanto senhor decisor, Cuidado!

Os cidadãos e colaboradores de uma empresa não desejam autoritarismo, não querem ditadores de plantão; todos desejam serem conduzidos por decisores que acreditam e atuam com eficácia, com foco em resultados e com PULSO FORTE DE GESTOR CONSCIENTE DE SEUS DEVERES PARA COM O PÚBLICO OU EMPRESA QUE REPRESENTA.

É claro que administrar, ou seja, planejar, coordenar, dirigir e controlar faz parte do seu papel, e que diante de tantas atribuições percebemos que o DECISOR é, sem dúvida nenhuma, aquele profissional dentro da estrutura das organizações, que muitas vezes "trabalha nos bastidores" ou "em baixo da terra" ou ainda onde os nossos olhos não veem, mas nem por isto desvia o foco da sua missão pessoal no seu dia-a-dia. É possível afirmar que o DECISOR tem dentro de si algo poderoso, que faz com que uma única pessoa consiga fazer tudo isto. Mas qual é o segredo desta pessoa, que dedica a maior parte do seu dia para a sociedade, empresa e para as pessoas da organização?

Qual é o fenômeno que o impulsiona a fazer o que faz? Acredito que o DECISOR que demonstrar o "Amor" naquilo que ele acredita, fará com que seus passos sejam seguidos, conseguirá que sua voz seja ouvida, fará com que a sua energia influencie a todos em sua volta, e naturalmente fará com que a sua liderança seja conhecida e reconhecida.

Vitor Marques

05/09/2013

SABEDORIA

"  NÃO SEI SE SEI, MAS DE TUDO O QUE SEI ASSUMO NÃO SER IGNORANTE INCLUSIVE SABER QUE NADA SEI" (Vitor M S Marques)