13/12/2018

PESSOAS SÃO CONVEXAS E COMPLEXAS


As inúmeras teorias que buscam entender o Ser Humano se debatem a milênios para encontrar uma fórmula exata que expliquem nosso comportamento, nossas ações e reações, nossas neuras, nossos medos, enfim nosso emaranhado psicológico.

A ciência médica evolui a cada dia muito mais do que se possa imaginar e nela se apoia o aumento médio do tempo de vida humano. Uma ciência exata que avalia nossa complexa biologia e encontra caminhos de cura, prevenção e desenvolvimento de escudos contra doenças, diferente da ciência que busca explicar o comportamento humano.

Na minha visão a ciência do psicológico nunca poderá chegar a uma relação exata que explique nosso comportamento simplesmente porque somos Seres Convexos e Complexos.
Somos convexos porque somos protegidos pelas formas arredondadas do pensamento, nada é tão reto que não possa ser modificado, ser adaptado, ser modificado. Nenhuma decisão é fechada em si mesma. Nos protegemos pelas curvas da convexidade e com elas, da mesma forma que a lente do óculos convexa é indicada para corrigir a miopia, enxergamos mais longe e isso nos protege, nos dá segurança e permite que nos adaptemos às circunstâncias, nos faz sobreviver.

Somos complexos, ah sim essa complexidade extremamente difícil de decifrar que nos atrai entre nós, que promove as ligações da curiosidade que alguns chama de Amor.
Pessoas complexas raramente sabem o que querem, mas frequentemente sabem o que não querem. É um tipo de gente que não sabe comer a vida pelas bordas e já enfia a colher, com tudo, no meio da sopa. Arriscam queimar a língua, porque sabem que se queimar, passa. Ninguém morre de queimadura na língua, como ninguém morre de coração partido, de dor de cotovelo ou frustração.
Não conseguimos olhar para o mundo e aceitar simplesmente. Questionamos o tempo todo tudo. Chatas? Talvez, mas é que não conseguimos existir de outro modo. Estamos cansados do mundinho previsível, das pessoas tão quadradas, das possibilidades pequenas que o mundo oferece. Está certo que a vida nos atende escassamente, disso já sabemos. Mas para nós é a morte levar a vida a acomodar-se. Fazer as coisas porque vai ser mais confortável ou socialmente aprovado. Não se trata de rebeldia, nem de originalidade. É apenas que um coração complexo pulsa em arritmia, tem um compasso diferente, que se mistura frequentemente ao passo descompassado do mundo e da vida.
Acreditamos na vida. Temos fé no amor e nas relações humanas. Olhamos o mundo e enxergamos suas limitações, mas também, os seus encantos. Somos abertos ao novo. Gostamos de experimentar sabores, cores, amores, formas, conteúdos, jeitos, gentes, teorias. Somos orgânicas,  recicláveis, sustentáveis.
Acreditamos que as pessoas são o que dizem, o que pensam, o que sentem. Ninguém é o que tem. Gostamos de arte, de gente, de música, de viagens. Amamos a liberdade e não sabemos viver sem ela. Gostamos de se emocionar com a vida e com o mundo. Nunca se acostumam a ver pessoas morando na rua, crianças pedindo dinheiro no semáforo. Choram com certas cenas da vida e lutam para que o mundo seja um lugar mais justo, mais acolhedor, com mais oportunidades para todos. Fazemos, todos os dias, pequenas revoluções.
Adoramos conhecer lugares novos para formar novas memórias. Conhecer gente nova, para construir novas histórias. Contudo, carregamos o passado, com seus ensinamentos e seus momentos inesquecíveis, sempre bem junto. Nos reconhecemos nos lugares e adoramos andar em bando. Ficar juntos falando de assuntos complexos ou de bobagens. Mas bobagens sinceras, coisas do bem. Pensamos que a vida é uma só, sem ensaio e sem after. Assim, vivemos cada dia como se fosse o único, como se fosse o último.
Somos pessoas sensíveis, que buscam extrair da vida sua essência e que querem traçar seu próprio destino. Acreditamos na construção da felicidade e acreditamos que essa não está na conta bancária, nem em um marido ou mulher que os espera em casa, nem em um filho, mas em cada um de nós.
Somos complexos porque temos alma de poeta mesmo quando nunca escrevemos sequer um verso.
Até o próximo encontro com nossa convexidade e complexidade a flor da pele!
Vitor Marques
Executivo de RH, Coach e Palestrante

TEMPERANDO A TRANSFORMAÇÃO



A PIMENTA AGUÇA NOSSO APRENDIZADO DOS SENTIDOS

Empreender é trazer a PIMENTA continuadamente na mesa, pronta para a degustação!
Na vida aprendemos com muitas coisas, aprendemos a falar, andar e correr. Aprendemos pelos ensinamentos genéticos e pelos ensinamentos daqueles que nos amam. Aprendemos pela sabedoria da observação pelo exemplo, claro que isso ocorre desde que tenhamos aprendido a separar os bons exemplos ou pelo menos a não realizar os maus exemplos.
No decorrer de nossa caminhada vamos ficando mais sábios, maduros, ”Senhores de Si”. Chegamos à beira da autossuficiência e em muitos momentos travados pela nossa própria teoria de sabedoria autossuficiente desprezamos conselhos e exemplos que no passado teriam sido nossa Lei, nossa fonte de inspiração.
Alguns aprendem a amar, outros a odiar. Alguns aprendem a respeitar a opinião de outras pessoas, outros agem por conta própria sem levar em consideração o outro. Alguns aprendem a conviver em família, grupo ou comunidade, outros aprendem a usar os outros em seu beneficio próprio. Alguns aprendem que o futuro é o objetivo, outros aprendem que o importante é viver bem o presente, outros ainda vivem do e para o passado. Alguns olham para trás e aproveitam suas experiências para não cometer os mesmos erros, outros continuam errando mesmo tendo errado várias vezes no mesmo cenário. Alguns aprendem a aprender, outros insistem em desaprender o que foi aprendido.

A sabedoria em aprender reside quando tomamos consciência de que morreremos ignorantes de tudo aquilo que não sabemos, reside na sabedoria que o simples fato de saber é um degrau para novos aprendizados. A sabedoria reflete o acumulo do saber, o saber é algo que se conquista através da partilha do conhecimento. Todos nós no decorrer da vida acumulamos conhecimentos que nos foram transmitidos, mas que ao mesmo tempo conquistamos por pernas próprias. Se tivermos o conhecimento não significa que somos sábios, só o seremos se compartilharmos este saber com os outros, no presente e acima dele, nosso conhecimento será outro, pois cada um de nós agrega novos conhecimentos aqueles que foram gerados pelos outros e por nós mesmos.

Muitas vezes só nos damos conta da falta de algo quando dele ficamos necessitados. Se estivermos com frio necessitamos de uma blusa, se estivermos com calor necessitamos algo que nos refresque e assim por diante.

Não há saber sem Sabedoria, pois a Sabedoria é a arte de transmitir o saber, se apenas acumulamos o saber e não o compartilhamos não atingimos a êxtase da Sabedoria. Se não compartilharmos o saber seremos condenados a ineficácia do aprendizado obtido que se extinguirá no ostracismo de um museu, sem serventia além da contemplação.

Nos dicionários encontramos como definição de Sabedoria que ela é o conhecimento da Verdade, encontramos ainda que Sabedoria está relacionada com o caráter de Deus, seja qual for o nome que você dê a ele, portando o divino é acumulador da Sabedoria, isso explica que atingir a Sabedoria Total é divino e com certeza ficaremos longe, muito longe disso mesmo após uma vida inteira vivida.
Afinal, o que tem a ver a Pimenta com tudo isso? Aprendi que os Seres Humanos serão mais sábios quando experimentam a Pimenta na vida, o ardor do desconforto que ela provoca no paladar culminando com a busca pela água para aliviar esse momento desconfortável, sendo assim, na vida em todos os momentos que a necessidade, que os percalços nos impõe restrições, assim como a Pimenta, nossa atitude é buscar o Saber, sim a Sabedoria para aliviar esses momentos e buscar o prazer, a tranquilidade, a solução de nossos problemas, assim como a água que alivia o ardor da Pimenta. Uma definição universal é descrita como: A Sabedoria é obtida pela necessidade humana em ultrapassar barreiras, sobreviver.

Se nós não temos o suficiente em água continuaremos a buscar mais e mais até que aliviemos de vez a sensação de ardência, assim é a busca pela Sabedoria, um ato constante e que ocorre a cada segundo de nossa vida, pois buscamos incessantemente a satisfação, a Felicidade que o saber nos proporciona, a janela da alma aberta ao mundo como passagem da troca continua que devemos realizar com o Universo, a busca pela Sabedoria.

Finalmente, nunca conheci um EMPREENDEDOR que não tivesse continuamente uma PIMENTA em sua degustação diária. É a PIMENTA, ou melhor, os DESAFIOS DE CADA DIA que impulsionam a energia da ATITUDE EMPREENDEDORA. Se você vive num mar de rosas não terá a PIMENTA para conquistar a Sabedoria de Empreender então ao invés de reclamar das PIMENTAS DE SUA VIDA, agradeça porque serão elas que o levarão ao Sucesso, a Sabedoria.

Você é um Sábio? Talvez não saiba disso, mas entenda que só o será (sábio) se compartilhar cada pedacinho do sua Sabedoria com sua comunidade, com seus amigos, com sua cidade!

Vitor Marques
Executivo de RH, Coach e Palestrante




O QUE É FELICIDADE? TRANSFORMAÇÕES DURADOURAS


O Ser Humano se diferencia dos demais animais pela capacidade de dominar seus instintos, um exemplo disso é que você nunca viu um animal fazer greve de fome enquanto um Ser Humano o faz para obter algo com essa atitude. Outra característica é que o animal busca a sobrevivência enquanto o Ser Humano busca a “Felicidade”, mas afinal o que é Felicidade?

O país chamado Butão é considerado um dos países mais felizes do mundo, inclusive na economia eliminou os indicadores de PIB (Produto Interno Bruto) pelo indicador FIB (Felicidade Interna Bruta), nesse país o mais importante é ser feliz. Sabemos da recorrência mundia nesse momento de buscar a união entre o trabalho e satisfação, esta última podemos renomear com felicidade profissional, essa tendência está baseada na afirmativa que profissionais felizes são mais produtivos e disseminam essa felicidade aos colegas e clientes.

A felicidade profissional tem sido reconhecida em profissionais que atuam em empresas que valorizam reconhecimento, realização pessoal, tranquilidade, alegria, bem-estar, evolução de carreira, benefícios abrangentes, valorização das relações, coparticipação, liberdade criativa, dentre outras características. Mas é consenso que na atual economia mundial proporcionar essa gama de pílulas de felicidade profissional fica cada vez mais complicado, afinal o poder do capital permeia as possibilidades do fazer ou não fazer.

Uma das saídas encontradas pelas empresas é buscar profissionais que já tragam em seu perfil essa felicidade profissional, que já tenham uma autoafirmação de fazerem o que gostam, de terem na sua capacidade de resiliência a característica de através do mínimo obter o máximo de motivação e “autossuficiência feliz”, o que seria essa última característica?

A “autossuficiência feliz” é uma característica comportamental do profissional que em todas suas relações (sociais, pessoais e profissionais) tem aptidão de aumentar seus recursos de forma continuada e autossustentável, aquele que “corre atrás” de potencialidades para superar suas deficiências técnicas e comportamentais, é aquele que soma a sua rotina a atividade em prol do outro, podemos chamar do voluntário contumaz, o “pau pra toda obra”, é aquele que é “harmonioso por natureza”, é o equilibrado em tudo e como faz. Normalmente essas pessoas consolidam um perfil onde a competência técnica e social é harmonizada com a eficácia no trabalho tudo isso com o tempero da alegria permanente no e naquilo que faz, seja de um pequeno projeto ou função até os grandes projetos.

Em Harvard (Universidade dos Estados Unidos) um dos cursos mais populares ministrados é o de Psicologia Positiva que tem o professor Sharar à frente, esse curso atrai mais de 1.400 aliunos por semestre e mais de 20% dos alunos graduados aceitam incluir essa especialidade em suas grades curriculares. Qual a razão disso?

Ocorre que a principal linha desse curso é a concentração na Felicidade, na autoestima e na motivação. O curso dá ferramentas para obter sucesso nessas práticas e enfrentar a vida com razões fantásticas para viver. Sharar destaca 14 dicas para melhorar a qualidade de nossa felicidade contribuindo assim para uma vida positiva, vamos ver quais são elas:
1-      Agradecer a Deus (Seja qual for o nome que você dê a ele) pelo que você conquistou, especialmente as características pessoais e depois as conquistas terrenas.

2-      Gaste seu dinheiro com viagens, cursos e aprendizado. Não seja fútil em seus investimentos
3-      Use sempre sapatos confortáveis
4-      Ouça boa música e leia livros, sabe aqueles feitos de papel
5-      Nunca deixe de praticar regularmente uma atividade física;
6-      O que você come impacta diretamente sua saúde e bom humor, portanto alimente-se equilibradamente;
7-      Enfrente os seus desafios, não os terceirize e nem fuja deles;
8-      Seja Assertivo;
9-      Um bom café da manhã é fundamental para cada dia de sua vida, capriche nisso;
1-   Sempre cumprimente as pessoas, em qualquer lugar e a qualquer hora, seja bom com as pessoas e faça boas ações todos os dias, mesmo que ninguém saiba disso, apenas você;
1-   Coloque em todos lugares boas memórias, frases e fotos daqueles que ama. Seja motivador de você mesmo, afinal que mais o ama creio ser você mesmo;
1-   Cuide da sua postura;
1-   Sinta-se atraente, cuide-se cada segundo da sua existência;
1-   Finalmente, acredite em Deus (Seja qual for o nome que você dê a ele), pois só com as bênçãos divinas tudo será superado, nada será impossível e a sua felicidade será plena.

Enfim, há movimentos que ocorrem e que não terão volta, essa tendência na busca pela felicidade corporativa baseada na interação humana x trabalho é uma delas. Como você deve ter percebido grande parte dessa transformação está dentro de nós, de nossas competências comportamentais e de nossa razão pessoal de buscar a felicidade.

SEJA FELIZ!

Vitor Marques - Executivo de RH, Coach e Palestrante

SABEDORIA

"  NÃO SEI SE SEI, MAS DE TUDO O QUE SEI ASSUMO NÃO SER IGNORANTE INCLUSIVE SABER QUE NADA SEI" (Vitor M S Marques)