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20/01/2010

De Neandertais a Homo Sapiens - Nascimento do Gestor de Pessoas



Em alguns momentos especiais discutindo o papel do gestor de pessoas nos grupos formais de profissionais da área de Gestão de Pessoas ou se preferirem de Recursos Humanos, viví momentos especiais que transformaram minha experiência em descobertas e experiências fantásticas, exercitam através do conhecimento do passado a beleza do futuro.

Nesses momentos especiais, resgatei um pouco da essência dos profissionais de RH, desenvolvi a teoria da evolução do Rh baseada na própria evolução da espécie humana, antes mesmo da primeira empresa, familiar ou não.

Então façamos um exercício de recordação histórica. Tudo começa no tempo em que vivíamos em cavernas e éramos chamados de Neandertais – foi nessa fase humana que o primeiro organograma funcional nasceu, com descrições sumárias de funções, plano de carreira e PLR (resultado da sua parte na caça da sobrevivência), tudo isso fartamente apontado nos slides shows ainda presentes em muitas dessas cavernas.

Naquela altura homens se reuniam em salões refrigerados (Hummm como eram frias as cavernas), com um Data Show arcaico mas funcional, iluminado pelas luz de suas fogueiras, projetava nas paredes rugosas cenas da estratégia de sobrevivência, descrevia histórias de tática e coragem, culminando assim em apresentar suas conquistas.

Nesses salões de pedra ocorriam os primeiros treinamentos com foco na preparação da Geração “A’ – dos futuros caçadores, líderes e serviçais da comunidade, notem atualmente discutimos a famosa Geração ”Y” e recentemente a geração “Z”.

Nas suas reuniões de treinamento, os monitores técnicos, utilizando o conhecimento de campo, pois eram sempre os mais experientes preparavam líderes e liderados, combinava a organização de equipes e projetavam e o Budget da Sobrevivência, tudo isso formatado grunhido a grunhido, gesto a gesto.

Os primeiros processos de Manutenção Preventiva e Preditiva ocorriam, ferramentas eram elaboradas e reparadas, armas, recipientes, tudo estimulado e designado aos membros como missão pelos especialistas do Capital Humano ali disponível.

Eis que num determinado momento da história surgiu nessa organização de Neandertais um visionário, um sonhador, pessoa corajosa, até certo ponto atrevida, se ergueu entre todos e se atreveu a tomar a palavra, ou melhor, o grunhido.

Iniciou seu primeiro discurso orientativo para Braisntorming (Engano que essa técnica tenha surgido na modernidade), passou assim a apresentar sugestões e ganhar a confiança de todos. Suas atitudes eram simples e diretas.

Pessoa astuta passou a sugerir transformações utilizando discursos, relacionamentos interpessoais além de sugerir novos processos, esse personagem identificava num rejeitado organizacional um potencial com futuro promissor.

Especialista nas diretrizes motivacionais, um chamã que reuniu o velho, o presente e o novo num conglomerado de possibilidades e viabilidades.

Esse novo componente do grupo não era o Chefe, foi conduzido a ser seu braço direito, aquele que vislumbrava oportunidades que essencialmente envolviam pessoas e suas habilidades para busca do resultado.

Na mediunidade da administração Neandertal esse Chamã foi classificado como Pagé, Conselheiro ou simplesmente Feiticeiro, através do lado holístico descobriu as possibilidades humanas de alcançarem objetivos.

Descobria sonhos e buscava através da alquimia do relacionamento entre as pessoas transformá-los em realidade. Sua capacidade de projetar idéias e fazer as pessoas acreditarem que o possível é somente a soma dos pontos impossíveis.

Assim nasceu esse novo personagem na história, criou forças e perpetuou-se através dela até nossos dias.

Meus amigos, este personagem foi o primeiro Gestor de Pessoas ou Administrador de Recursos Humanos ou qualquer outro nome que a modernidade possa lhe atribuir.

Transformou uma sociedade baseada em fatos numa sociedade transformadora dos sonhos em realidade. De casos concretos como a morte para vida após a fase terrena, transformou a vida humana, pois os animais irracionais não sonham, eles simplesmente vivem o presente.

O Gestor de Pessoas nasceu assim, com base estruturada na necessidade humana de se renovar, de criar novos horizontes, de buscar relacionamentos com outras pessoas – foi crescendo e tomando força, transformou-se em Homo Sapiens e a todos seus sucessores.

Assim num determinado momento, os Neandertais quando numa reunião de planejamento do Budget da próxima caça ou talvez da uma mudança de caverna, reunidos em volta da fogueira, perceberam que seu Gestor de Pessoas olhava a pessoa da direita e da esquerda, esse gesto se propagava em círculos por todos que ali estavam presentes, pela equipe.

De repente viram que todos acabaram se olhando uns através dos outros, pela passagem do olhar em efeito cascata, assim simplesmente simples descobriram a RODA, que gira em torno de um centro imaginário e que leva aqueles que a dominam a um novo patamar de cultura e crescimento, que facilita comunicação e ação, que possibilitou a ampliação de Sonhos e de Esperança.

Essa foi à passagem mais importante do Gestor de Pessoas, quando se tornou o centro imaginário da roda, mas que ao mesmo tempo conseguiu fazer com que todos que estivessem ali pudessem levar seus sonhos a todas as pessoas do planeta.

Isso é Evolução, assim como você faz em sua vida pessoal e na sua empresa – Transformando Sonhos.

Vitor Marques
www.vitormsmarques.blogspot.com
vitormarquesy@yahoo.com.br

12/06/2008

Você acredita em PRATAS DA CASA?

Caro Amigo

Certamente você já ouviu ou utilizou essa expressão - "Pratas da Casa", e pode ter sido utilizada em várias situações, tais como: no esporte, no mundo corporativo, nas entidades educativas, enfim em vários momentos e oportunidades.

Mas o que realmente é um(a) Prata da Casa?

Na definição mais simples a expressão caracteriza alguém que é “criado”, preparado no próprio local onde está atuando socialmente ou profissionalmente. Usa-se essa expressão para valorizar a formação recebida, desde a mais básica até a mais complexa e que culmina em proporcionar a este individuo meios de aprendizado positivo levando-o a uma posição de destaque em relação aos demais profissionais e/ou pessoas da organização e ainda valorizando essa formação e por conseqüência a organização que o preparou

Como se forma a Prata da Casa?

É um trabalho continuo, perseverante que vai ao longo do tempo proporcionando ao aprendiz o aprendizado, aprendizado este baseado na perseverança, no treino, na observação, na repetição e sobremaneira nas qualidades dos mestres que acompanham sua formação.

Sua evolução é lenta, gradativa e reflete em muito a maneira com que o conhecimento lhe é transmitido, ou seja, as organizações, principalmente as corporativas, precisam ter “treinadores” experientes, pacientes, conhecedores do assunto (Veja outro artigo denominado SAPIÊNCIA CORPORATIVA)

Quanto custa formar a Prata da Casa?

De todas as formas que tentarmos responder a esta pergunta somente uma terá a certeza de estar no caminho certo. Será quando substituirmos a palavra custo por investimento. Claro, investimento, pois terá retorno suficiente para recuperar o tempo e dinheiro investido. A Prata da Casa é um eternamente agradecido, dá retorno e leva a imagem da organização sempre a frente.

Normalmente as Pratas da Casa são os melhores gerentes, os melhores coordenadores e os melhores vendedores, pois começaram na linha hierarquica mais baixa e subiram a custa de esforço e acompanhamento constante dos chamãs corporativos.

Trazem a cultura organizacional impregnada em sua pele

Quais as vantagens da Prata da Casa?

Fidelidade, Comprometimento, Sabedoria em todos os níveis da empresa, Venda positiva da imagem da organização tanto no ambiente interno quanto ao ambiente externo, Motivação em estar cada vez mais evoluindo, etc...

O grande erro que se comete ao prepararem-se Pratas da Casa

Deixar de se mostrar a eles os exemplos de fora da organização, pois caso isso não ocorra, corre-se o risco de termos uma empresa de Pratas da Casa sem vivência de mercado, sem referências organizacionais comparativas e isso pode levar a organização ao fracasso, fracasso proporcional a quantidade de Pratas da Casa que compõe seu quadro.

Um programa de formação das Pratas da Casa é necessário e deve contemplar as várias facetas da organização e do mercado onde atua. Os chamãs corporativos devem se preocupar com os pequenos detalhes e não deixar que o sucesso suba a cabeça destes profissionais sem antes que eles saibam onde realmente estão pisando


Vitor Marques
Gestor de Pessoas, Consultor e Palestrante Motivacional
vitormarquesy@yahoo.com.br

A INSTABILIDADE QUE CONTAMINA AS PESSOAS NO MUNDO CONTEPORÂNEO

Vivemos em uma era marcada por avanços tecnológicos sem precedentes, conectividade global e acesso instantâneo à informação. No entanto, par...