Fonte - site UOL
"A multinacional brasileira de tecnologia CI&T vem tentando, sem sucesso, preencher 500 postos de trabalho para as unidades de Campinas e de Belo Horizonte, com salários que vão de R$ 9 mil a R$ 10 mil por mês. Em São Paulo, o aplicativo de entregas Rappi, que diz crescer 35% ao mês há dois anos, já aponta como seu principal desafio encontrar funcionários para sustentar essa expansão. Para especialistas, o "apagão" da mão de obra qualificada no Brasil chegou a um ponto que pode se tornar um fator limitador ao crescimento econômico...."
"...Esse número deve crescer a uma taxa de 12,4% ao ano, até alcançar 5,7 milhões de postos com funcionários sem competência ideal ou vagos até 2030... "
https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2019/11/25/apagao-de-mao-de-obra-no-pais-pode-limitar-crescimento.htm
Executivo de Recursos Humanos. Palestrante. Escritor "O horizonte visível é apenas um detalhe para aqueles que enxergam mais longe" Você já sorriu hoje?
25/11/2019
14/11/2019
A ROTA DA ESPERANÇA NA REVOLUÇÃO DIGITAL E COGNITIVA - RH DIGITAL 4.0

As gerações se sucedem e se
interseccionam na longevidade inevitável, os ciclos de liderança cada vez mais
curtos enfatizam a cachoeira de renovação que transforma cenários antes
estáveis em transformers do acaso, mas por caso. A internet das Coisas e a
Inteligência Artificial analisando, conduzindo decisões, influenciando caminhos
-mudando de vez a maneira como nos relacionamos e interagimos conosco e com o
mundo.
Passamos de Seres Nômades para
Seres Baseados, de nossa estação de trabalho podemos influenciar uma mudança do
outro lado do mundo.
Bem, com toda essa turbulência,
ou melhor, no meio dela existe um profissional que decidiu estar na área de RH,
um cavaleiro sem armadura, sem espada, mas com energia de desafiar situações,
entender pessoas e prepara-las para enfrentar a “competição” que muda tudo e
todos a cada ciclo temporal cada dia menor.
Os desafios do profissional de RH
frente a essa dinâmica evolutiva:
ü Usar
a tecnologia mutante evolutiva sem perder o “toque humano” das relações;
ü Como
identificar e preparar os novos líderes para esses desafios mutantes sem gerar
o caos;
ü Como
reter Talentos sem deixar que fiquem congelados no tempo e espaço;
ü Como
dar ao RH a relevância empresarial necessária para torna-lo cada vez mais
estratégico e cada vez menos operacional?
Vejam que esses desafios promovem
a mudança de paradigma do RH nesses novos tempos, o cenário dinâmico torna mais
necessário que o profissional de RH seja mais rápido que outros profissionais,
como o duelo no velho oeste, vive quem atira e acerta primeiro o alvo.
Vamos entender mais um pouco
desses novos tempos que agora mesmo, já ficam obsoletos amanhã quando resolver
reler esse artigo.

O RH que utiliza a intuição das
relações humanas atreladas ao comportamento humano previsível tem cada dia mais
o poder de utilizar esse conhecimento apenas como acessório, a criação de novas
tecnologias estão trazendo informações pragmáticas, estatísticas, tendenciosas;
a análise de dados permite uma fator assertivo maior pois itens como
aprendizado, performance, bem estar, análise de tendências permitem maior
compreensão dos caminhos percorridos e a percorrer.
Expressões consolidadas dantes no
RH como “estamos juntos” vem sendo substituídas por “a tendência nesse item
é... os dados mostram isso, vamos detalhar juntos e avaliar caminhos
possíveis”, indo além da tendência e indo ao linear do “vai ocorrer e
precisamos nos preparar para isso”. Os dados são absolutos e a intuição é probabilidade
e pode não acontecer.

O RH não é babá de gestores, ele
é gerador de contexto produtivo onde as pessoas são o agente premium de ação.
Os reports que dominam atualmente a maioria dos RH´s não geram tempo de análise
produtiva, são produtos e não serviços do RH.
Novas perguntas precisam ser
feitas. Quais as condições que estão impedindo a maior produtividade das
pessoas? Os líderes podem ser mais produtivos, como? Onde estão as origens da
perda de produtividade?
Liderança é “face to face” não
uma estação de trabalho para ser visitada por liderados eventualmente enquanto
eles, os líderes, ficam produzindo reports sem nexo casual. “Ser Digital” é título
do resolvedor de problemas na origem e não em papeis de planilhas ou similares.
Não adianta teoria se a coleta de dados e sua manipulação não ocorre no cenário
de sua origem e as soluções não são praticadas no mundo real. Suposições não
resolvem só projetam.

Projetos com ciclos longos de
criação, implementação e execução não cabem mais na nova era digital do RH. No
ritmo de criação citado o projeto já nasceu ultrapassado.
Pílulas de inovação, projetos
rápidos e descentralizados permitem maior comprometimento e resultados rápidos
e atualizados.
Dados coletados dinamicamente,
soluções rápidas, usuários “on time” na ação, experimentar e degustar é uma
tônica.
Pilotos tem domínio da
embarcação, mas hoje em dia as principais tarefas são da máquina, a gestão
maior deles é da tripulação, do relacionamento, da satisfação dos passageiros.
A chegada ao destino é consequência tecnológica das operações, mas a satisfação
da viagem é resultado de ações momento a momento de uma equipe que tem no
destino a objetividade de garantir a satisfação dos passageiros.

Ele é assim, um fazedor de
momentos inesquecíveis, artista holístico das relações, inventor de linguagens
não faladas e/ou escritas – apenas intuitivas, pintor de sonhos, explorador de
novos mundos, darwiniano empresarial – são inúmeras formas de descrever aquele
profissional que tem na sua essência o dom de transformar possibilidades em
concretas ações e materiais. Não há fórmulas universitárias, apenas caminhos a
estudar e considerar quando necessário em situações similares. Na minha visão
na formação de um profissional de RH deveríamos ter as cadeiras de teatro, artesanato,
desenho artístico, pintura, gestor de espaços, cientista do absurdo, dentre
outras modalidades sem especificidade, mas com concentricidade.
A tendência do novo já diz tudo,
novo! Não há nada do tradicional que se utilizará num mundo de fatos e novos
conceitos de relacionamentos e produtividade da alegria, sim porque a
valorização da felicidade / alegria já não é mais tendência – é fato. O
princípio é que o profissional de RH seja alegre, feliz e isso só acontece
quando oportunidade encontra preparo.
O ovo é branco até que se quebre
e vire ouro! Quebrar paradigmas na origem da formação desse novo profissional é
fundamental.
Entender, aprofundar e melhorar
pessoas são experiências que tem na origem uma uníssona frase – todos devem
caminhar juntos, inclusive o profissional de RH, sua missão é compartilhar e
não sustentar.
Na frase “momentos únicos” onde
está o verbo. A resposta está na atitude de produzi-los e só os agentes da
transformação tem fórmulas, e vejam que não estão prontas a experiência do novo
é uma experiência laboratorial única.

A essência de um profissional
está alicerçada na capacidade de sua resiliência cognitiva, ou seja, só mudará
aquele que perceber que as mudanças são inevitáveis para obter novos
resultados, sobreviver é a capacidade de ultrapassar dias e dias daqueles que
vivem. Mortos não sobrevivem.
Um profissional de RH tem uma
missão desafiadora, mas encantadora, ser aquilo que não é previsto, por isso
cabem tantos caminhos e tantas vertentes do Ser, pois é nisso que somos bons,
SER pois o Ter é passageiro, não agrega valor a Pessoas.
Riscos serão parte do dia a dia,
vitórias serão comemoradas no ato e a recompensa será a realização pessoal
daquele que escolheu o caminho da insalubridade e periculosidade ao decidir
trabalhar com e para as Pessoas, Boa sorte a você meu colega e cientista de
gente.
Vitor
Marques
Executivo
de RH, Conselheiro de Carreira e Palestrante
novembro/2019
13/11/2019
O QUE POSSO FAZER PELO MEU DESTINO?
AS AGULHAS E ALFINETES
DA VIDA!

Mas o alfinete ao escutar tal
discurso pode contestar sobre tal importância e contrapor as argumentações da agulha
ao afirmar que tendo cabeça pode dar maior firmeza a união das partes e também
produzir um só pedaço, unido e único com mais força do que os pedaços unidos
pela agulha.
As virtudes de ambos, agulha e
alfinete, são soberbas e próprias daqueles que olhando somente para si não
consideram a soma do outro na composição das suas necessidades e na de todos e
se atribuem importâncias únicas, exclusivas, mas que na verdade são frágeis e
inconsistentes na medida que sua capacidade de análise se refere a efêmeras
circunstâncias de um só momento.
Veja a própria agulha, totalmente
dependente da linha para unir as partes. O alfinete que de um só não basta para
unir as partes, são necessários muitos. É fato de que a individualidade não
gera consistência, perenidade, tempo longevo e permanente.
É verdade que ambos, agulha e
alfinete, na verdade são perigosos, se usados inadequadamente furam dedos, mãos
e a pele de seus mestres, há de se ter cuidado com a felina forma que possuem
pois se usados inadvertidamente vão ferir seus usuários.
Assim pensemos, como podemos ser
agentes de transformação de nossos destinos, como podemos ser melhores sem
sermos arrogantes, sem assumirmos nossas vertentes de autossuficiência
individual, sem considerar a nossa interdependência dos outros e até mesmo das nossas
capacidades de mudança supérfluas e sem perceber a ajuda necessária do contexto
geral de nossas relações?
Nosso destino na verdade é a soma
das ações do hoje, alicerçadas no conhecimento adquirido no ontem. Não há forma
de que o destino seja apenas um acidente, ele sempre será a soma / a bagagem de
vida adquirida e direcionada para o preparo do amanhã.
Não há destino certo, há rumos
possíveis diante de atitudes tomadas no hoje, alicerçadas pela bagagem
adquirida e direcionadas pelos sonhos construídos na imaginação.
Um alfinete e uma agulha fazem aos
poucos todos os dias as partes do todo, enquanto nós fazemos cada dia o muito de
tudo e a todo momento, não há ninguém que conscientemente faça menos do que
pode, mas pelo contrário, faz o máximo mas ainda sim é a parte menor do que é
possível, há sempre uma divida que se amplia na medida de do tempo vivido e na
medida da nossa falta de atitude.
Preparar o destino é como arar
uma terra, planta-se uma semente e a cada dia devemos dar condições de
germinação – tirando ervas daninhas, regando e colocando adubo, mesmo assim
ainda haverá outros fatores, alheios a nossa vontade que poderão dificultar a
germinação (geadas, chuvas em excesso, etc.). Assim é necessário encontrar bons
terrenos, bom histórico de clima, escolher uma boa semente e fazer todas etapas
necessárias para que a germinação ocorra e possamos fazer a colheita, ela será
reflexo de tudo que foi feito anteriormente, assim é a vida.
Lembremos ainda que se plantarmos
sempre a mesma coisa, além de colher sempre o mesmo fruto, ao longo do tempo
cansaremos a terra e a produção cada vez será menor, podendo inclusive ser
nula. Se você quer novos resultados plante novas sementes, procure novas
terras, arrisque novas culturas, afinal o destino é seu e não meu, sabemos que
seu destino pode ser influenciador do meu, mas ainda assim não será o mesmo.
Ser agulha e alfinete restringe
nossos resultados, mas ainda assim podemos com eles fazer a diferença, desde
que somemos suas capacidades e utilidades.
O destino não é uma cueca, que se
usa – lava e reutiliza. O destino é único, construído dia a dia e que não pode
ser revivido, só reaprendido e redirecionado.
Plante boas sementes e terá
ótimas colheitas.
Vitor Marques – Plantando ideias,
colhendo sonhos!
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