14/11/2019

A ROTA DA ESPERANÇA NA REVOLUÇÃO DIGITAL E COGNITIVA - RH DIGITAL 4.0



Resultado de imagem para rh digitalA roda viva das transformações está cada dia mais num turbilhão, tal como as ondas da praia que se sucedem em tamanho, intensidade, força, poder, altura, marola ou força bruta, cada dia novas tecnologias surgem e pessoas com seus dardos encharcados com novas fórmulas contaminam processos, pessoas, empresas e especialmente você.
As gerações se sucedem e se interseccionam na longevidade inevitável, os ciclos de liderança cada vez mais curtos enfatizam a cachoeira de renovação que transforma cenários antes estáveis em transformers do acaso, mas por caso. A internet das Coisas e a Inteligência Artificial analisando, conduzindo decisões, influenciando caminhos -mudando de vez a maneira como nos relacionamos e interagimos conosco e com o mundo.

Passamos de Seres Nômades para Seres Baseados, de nossa estação de trabalho podemos influenciar uma mudança do outro lado do mundo.

Bem, com toda essa turbulência, ou melhor, no meio dela existe um profissional que decidiu estar na área de RH, um cavaleiro sem armadura, sem espada, mas com energia de desafiar situações, entender pessoas e prepara-las para enfrentar a “competição” que muda tudo e todos a cada ciclo temporal cada dia menor.

Os desafios do profissional de RH frente a essa dinâmica evolutiva:

ü  Usar a tecnologia mutante evolutiva sem perder o “toque humano” das relações;
ü  Como identificar e preparar os novos líderes para esses desafios mutantes sem gerar o caos;
ü  Como reter Talentos sem deixar que fiquem congelados no tempo e espaço;
ü  Como dar ao RH a relevância empresarial necessária para torna-lo cada vez mais estratégico e cada vez menos operacional?

Vejam que esses desafios promovem a mudança de paradigma do RH nesses novos tempos, o cenário dinâmico torna mais necessário que o profissional de RH seja mais rápido que outros profissionais, como o duelo no velho oeste, vive quem atira e acerta primeiro o alvo.

Vamos entender mais um pouco desses novos tempos que agora mesmo, já ficam obsoletos amanhã quando resolver reler esse artigo.

*      RH Sensorial – Tendência ou necessidade?

O RH que utiliza a intuição das relações humanas atreladas ao comportamento humano previsível tem cada dia mais o poder de utilizar esse conhecimento apenas como acessório, a criação de novas tecnologias estão trazendo informações pragmáticas, estatísticas, tendenciosas; a análise de dados permite uma fator assertivo maior pois itens como aprendizado, performance, bem estar, análise de tendências permitem maior compreensão dos caminhos percorridos e a percorrer.
Expressões consolidadas dantes no RH como “estamos juntos” vem sendo substituídas por “a tendência nesse item é... os dados mostram isso, vamos detalhar juntos e avaliar caminhos possíveis”, indo além da tendência e indo ao linear do “vai ocorrer e precisamos nos preparar para isso”. Os dados são absolutos e a intuição é probabilidade e pode não acontecer.

*      O Gestor de Gente tornando-se um Analista de Produtividade

O RH não é babá de gestores, ele é gerador de contexto produtivo onde as pessoas são o agente premium de ação. Os reports que dominam atualmente a maioria dos RH´s não geram tempo de análise produtiva, são produtos e não serviços do RH.

Novas perguntas precisam ser feitas. Quais as condições que estão impedindo a maior produtividade das pessoas? Os líderes podem ser mais produtivos, como? Onde estão as origens da perda de produtividade?

Liderança é “face to face” não uma estação de trabalho para ser visitada por liderados eventualmente enquanto eles, os líderes, ficam produzindo reports sem nexo casual. “Ser Digital” é título do resolvedor de problemas na origem e não em papeis de planilhas ou similares. Não adianta teoria se a coleta de dados e sua manipulação não ocorre no cenário de sua origem e as soluções não são praticadas no mundo real. Suposições não resolvem só projetam.

*      Bom Dia - Visualizei, criei e executei

Projetos com ciclos longos de criação, implementação e execução não cabem mais na nova era digital do RH. No ritmo de criação citado o projeto já nasceu ultrapassado.

Pílulas de inovação, projetos rápidos e descentralizados permitem maior comprometimento e resultados rápidos e atualizados.

Dados coletados dinamicamente, soluções rápidas, usuários “on time” na ação, experimentar e degustar é uma tônica.

Pilotos tem domínio da embarcação, mas hoje em dia as principais tarefas são da máquina, a gestão maior deles é da tripulação, do relacionamento, da satisfação dos passageiros. A chegada ao destino é consequência tecnológica das operações, mas a satisfação da viagem é resultado de ações momento a momento de uma equipe que tem no destino a objetividade de garantir a satisfação dos passageiros.

*      Profissional de RH = Artista Criativo Disruptivo

Ele é assim, um fazedor de momentos inesquecíveis, artista holístico das relações, inventor de linguagens não faladas e/ou escritas – apenas intuitivas, pintor de sonhos, explorador de novos mundos, darwiniano empresarial – são inúmeras formas de descrever aquele profissional que tem na sua essência o dom de transformar possibilidades em concretas ações e materiais. Não há fórmulas universitárias, apenas caminhos a estudar e considerar quando necessário em situações similares. Na minha visão na formação de um profissional de RH deveríamos ter as cadeiras de teatro, artesanato, desenho artístico, pintura, gestor de espaços, cientista do absurdo, dentre outras modalidades sem especificidade, mas com concentricidade.

A tendência do novo já diz tudo, novo! Não há nada do tradicional que se utilizará num mundo de fatos e novos conceitos de relacionamentos e produtividade da alegria, sim porque a valorização da felicidade / alegria já não é mais tendência – é fato. O princípio é que o profissional de RH seja alegre, feliz e isso só acontece quando oportunidade encontra preparo.
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O ovo é branco até que se quebre e vire ouro! Quebrar paradigmas na origem da formação desse novo profissional é fundamental.
Entender, aprofundar e melhorar pessoas são experiências que tem na origem uma uníssona frase – todos devem caminhar juntos, inclusive o profissional de RH, sua missão é compartilhar e não sustentar.

Na frase “momentos únicos” onde está o verbo. A resposta está na atitude de produzi-los e só os agentes da transformação tem fórmulas, e vejam que não estão prontas a experiência do novo é uma experiência laboratorial única.

*      Só Muda quem Muda, só Sobrevive quem Vive!

A essência de um profissional está alicerçada na capacidade de sua resiliência cognitiva, ou seja, só mudará aquele que perceber que as mudanças são inevitáveis para obter novos resultados, sobreviver é a capacidade de ultrapassar dias e dias daqueles que vivem. Mortos não sobrevivem.

Um profissional de RH tem uma missão desafiadora, mas encantadora, ser aquilo que não é previsto, por isso cabem tantos caminhos e tantas vertentes do Ser, pois é nisso que somos bons, SER pois o Ter é passageiro, não agrega valor a Pessoas.

Riscos serão parte do dia a dia, vitórias serão comemoradas no ato e a recompensa será a realização pessoal daquele que escolheu o caminho da insalubridade e periculosidade ao decidir trabalhar com e para as Pessoas, Boa sorte a você meu colega e cientista de gente.

Vitor Marques
Executivo de RH, Conselheiro de Carreira e Palestrante
novembro/2019

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