Na próxima segunda-feira, dia 22 de setembro, é comemorado o Dia Mundial Sem Carro, iniciativa lançada por países da União Européia, há oito anos, para incentivar as pessoas a descobrirem alternativas ao automóvel. O objetivo é reduzir o nível de emissão de partículas poluentes e outros problemas ligados ao uso do carro.
Em tempos de sustentabilidade e conscientização sobre como nossos atos impactam no planeta, o site WebMotors pretende propor e praticar ações que contribuam para o uso responsável do automóvel. Afinal, se pudermos influenciar nossos nove milhões de internautas a serem motoristas sustentáveis, teremos contribuído para uma mudança significativa.
Se a gente consegue, você também
Já que o exemplo deve começar em casa, convidamos os funcionários do site a buscar alternativas ao automóvel e inspirar você a fazer o mesmo. A campanha ganhou o slogan “Se a gente consegue, você também”; afinal, não é segredo pra ninguém que a gente, mais do que ninguém, é louco, obcecado, maluco por veículo.
Confira os meios de transporte listados pelos funcionários para se dar bem nessa empreitada.
Transporte público
A assistente de produtos Paula Cristiani(foto 1) vai deixar o Honda Fit na garagem para encarar o buzão. Como ela quase nunca usa o transporte público, buscou no site da São Paulo Transporte S.A. (SPTrans), informações sobre itinerário e horário. “Colocando-se o ponto de origem e o destino, aparece uma lista de os ônibus que posso pegar”, diz ela, que está com as opções de linha em mãos.
Nelson Andrade (foto 2), coordenador de marketing off-line, também vai apostar nessa alternativa. “Virei de ônibus e irei embora a pé, já tenho feito isso três vezes por semana. A caminhada, que dura 1h50, veio pra substituir a prática de exercício físico na academia”. Para Andrade, além de condicionamento, a caminhada proporciona necessários momentos de reflexão. “Passo a vida a limpo. Também, para a caminhada de segunda-feira, estou curioso para ver a nova calçada da avenida Paulista. A pé é possível outros olhares, sem falar que, às vezes, ando mais rápido do que o trânsito”.
Para evitar o problema, assistente de marketing Clarissa Volponi (foto 3) adquiriu o bilhete único. “Mesmo não usando ônibus sempre, o bilhete é mais prático e econômico”.
Se você não quiser enfrentar o buzão, outra saída é optar pelo fretado. André Santos, gerente de Produtos e Business Intelligence, aprova. “Venho de ônibus fretado quase todo dia. Meu carro é um amigo de final de semana. Quando ele me encontra no sábado fica até meio feliz, depois de uma semana abandonado”, brinca.
Se você seguir o exemplo da Paula, do Nelson, da Clarissa e de outros funcionários que já usam essa alternativa, lembre-se de consultar o sistema de transporte de sua cidade. Embora não se possa contar com uma pontualidade britânica, ter idéia dos horários e opções de linhas podem evitar traumas. Uma boa idéia é, se possível, fugir dos horários em que os ônibus estão mais cheios, entre 6 horas e 8h30, 17h30 e 19 horas.
Vai dar pé
Elas vão literalmente parar trânsito. A coordenadora de marketing de relacionamento, Cláudia Cepukas (foto 4); as executivas de conta Roberta Dantas (foto 5), Alessandra Macedo (foto 6) e administradora de Banco de Dados, Auda Sousa (foto 7), estão preparadas para caminhar por volta de cinco quilômetros. “Como moramos perto, achamos que seria mais divertido caminharmos juntas. Eu trago sempre uma camiseta, sapato, casaco e uma garrafinha de água. Coloco tudo na mochila, inclusive a bolsa”, diz Cepukas.
A secretária Patrícia Mazzoni (foto 8), que mora relativamente próximo ao trabalho, está em vias de aposentar o carro. “Venho quase todos os dias a pé. Além disso, não há distância que um par de tênis e uma dose de disposição não encarem”, garante.
A assessora de imprensa Rafaela Freitas (foto 9) preparou roupa mais leve, tênis, protetor solar, água, óculos escuros e música para curtir a caminhada. “Vou sair de casa 30 minutos mais cedo. Quero vir devagar”, anima-se.
Para quem vai encarar uma caminhada pela primeira vez, o personal trainer Fábio Simões dá algumas dicas: “use seu tênis mais confortável, não precisa ser um modelo caro. Dê preferência para roupas leves, que possibilitem o corpo se refrescar. Tenha uma garrafa de água em mãos para se hidratar. Não saia em jejum. Tome um café-da-manhã encorpado para dar energia. Lembre-se: não exceda seus limites”.
Dê preferência a avenidas menos movimentadas, assim você evita altos índices de monóxido de carbono e outros poluentes.
O tao do pedal
A bicicleta, alternativa adotada com sucesso em vários países, ainda vai demorar a engrenar em terreno tupiniquim, principalmente nas grandes cidades. Os que optam por ela como opção de mobilidade cumprem a saga do herói urbano, que sobrevive à falta de ciclovias e de respeito de motoristas que desconhecem ser a bike um meio de transporte legítimo.
O estatístico Guilherme Mitne (foto 10) vai encarar a jornada no dia 22. Encorajado pelo irmão, ele percorrerá 14 quilômetros que separa sua casa do site WebMotors. “Além dos acessórios básicos de segurança, meu irmão me aconselhou a não andar no meio fio, mas ocupar uma faixa. Isso porque você evita ser encurralado por algum motorista desavisado”.
André Novaes, funcionário da Aymoré Financiamentos, só dispensa a bicicleta quando tem de usar paletó. “Há alguns meses adotei a bike como meio de transporte. Evito pegar as avenidas maiores, é mais seguro e tranqüilo ir por ruas menos movimentadas. Pedalo de Perdizes ao centro da cidade, levo 25 minutos aproximadamente”, relata Novaes, que leva o kit para tomar banho no trabalho.
Para quem não tem essa facilidade, Novaes recomenda negociar com uma academia um valor mensal para a chuveirada.
O coordenador de infra-estrutura de TI Júlio Cesar Aragão da Silva, que usa a magrela há 10 anos tanto para se locomover na cidade quanto em viagens interestaduais, engorda os conselhos para quem vai se aventurar sobre duas rodas: “antes de sair de casa, vale a pena pesquisar o melhor trajeto. Na internet, há diversos sites de ciclistas que dão dicas sobre caminhos. Tanto para os experientes quanto os inexperientes devem usar capacete, luva e óculos, acessórios indispensáveis para quem quer pedalar com segurança”.
Sustentáveis pedem carona
Nem todo mundo pode deixar o carro em casa. O vice-presidente do site WebMotors, José Onofre Araujo Neto , a exemplo de mais três funcionários, tem o compromisso de levar filhos na escola. “Não consigo vetar o carro neste dia. Minha filha precisa do ‘bonde’ para escolinha, mas venho de flex e, para quem mora no caminho, há duas vagas de carona”, oferece.
Das alternativas ao carro, organizar a carona foi a que exigiu um pouco mais de tempo entre os funcionários, mas nada que complicasse a vida. Para não haver confusão, é preciso combinar horário, local e dar garantia de não haver mudança de planos por parte do motorista, já que outras pessoas dependerão dele para a locomoção.
A arquiteta de informação Ana Lúcia Martinelli (foto 11) trocou a solidão do carro pela garupa da moto do namorado, que usa a bicicleta três vezes por semana para ir ao trabalho. “Ele tem de sair um pouco do trajeto para me deixar na WM, nada que o impeça de também colaborar com uma boa causa”.
Usar a imaginação
O jornalista Rodrigo Samy (foto 12) caprichou na solução. “Já estou na fila de espera para a compra de um veículo movido a energia nuclear. Vou projetar monotrilhos suspensos movidos a eletricidade e ampliar as linhas metroviárias. Ah, também haverá cápsulas de sucção a vácuo. Brincadeira! Para o Dia sem Carro, tanto eu como minha mulher usaremos ônibus mesmo.
FONTE - http://www.webmotors.com.br/wmpublicador/yahooNoticiaConteudo.vxlpub?hnid=40482
Executivo de Recursos Humanos. Palestrante. Escritor "O horizonte visível é apenas um detalhe para aqueles que enxergam mais longe" Você já sorriu hoje?
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