(Foto de Anne Frank)
Numa doce manhã de outono, o sol timidamente tenta invadir o quarto, penetra nas frestas da veneziana e vem tocar a doce face da criança que dorme, dorme o sono tranqüilo da ingenuidade.
Criança, tenra na idade, mas com doce fragrância de campos ao vento, sentindo a brisa do vento e a luz do sol, imprimindo em seu cérebro gradativamente a memória de uma vida, assim como gravamos num computador nossos arquivos pessoais e que em algum momento resgatamos.
O sol caminha, penetra, a criança desperta, para um mundo de surpresas, aliás, mais incertezas do que certezas. A criança aparentemente indefesa acorda e sai de seu quarto, abandona a luz que a acordou e vai à rua, encontrar o que?
Ainda não se sabe, esperamos que sejam boas pessoas, bons cenários, boas mensagens - enfim boas coisas, mas infelizmente não temos certeza disso. .
Assim acontece todo dia, o despertar de uma geração que vive as incerteza de vida, cenas permeadas pela violência das pessoas e da natureza, esta ultima atiçada pelo próprio homem que a devasta e corrompe.
Oh criança!
Desbrava esse novo dia como se fosse o ultimo, nos dê exemplos de que sua ingenuidade pode quebrar as pedras dos muros intransponíveis impostos pela sociedade, acolhe com seu sorriso os corações enrijecidos e dá a brandura de seu olhar e amor sem fronteiras aos paises destruídos.
Criança rima com Esperança, assim de repente como tudo acontece na vida (Frase de Betinho), ao meu lado está meu filho, pedindo uma pipoca, doce pedido que sou permitido atender - mas quantos também poderão ter essa oportunidade?
Esperança rima com Perseverança e talvez com Herança, que possamos dar um SOL livre de raios ultravioleta, um quarto e uma veneziana para deixar seus raios invadirem suas frestas assim como merece uma Criança, doce fragrância que perfuma nossos melhores e maiores momentos - A VIDA.
Vitor Marques
Palestrante Motivacional – Consultor de RH
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