08/06/2012

O FOGO, A RODA, O COMPUTADOR E AGORA, O QUE FAZER COM TUDO ISSO?

Na minha carreira profissional optei por compartilhar conhecimento, devido a essa decisão enveredei pelo mundo das palestras e treinamentos, além é claro de atuar como consultor e gerencia de Recursos Humanos, claro que esta ultima atividade é combustível para a primeira que foi apresentada. Ao longo desses anos participei de inúmeras atividades de aprendizagem, palestras, cursos, seminários, conferências, mesas redondas; foram e em parte ainda são importantes tais participações, mas vejamos: estou cansado dos mesmos temas, das mesmas tendências de processos, dos velhos conceitos da teoria geral da administração que vem acompanhado de maquiagem, de purpurina, de fundo musical e o que é pior de efeitos especiais. A mesmice está instalada, talvez por isso que crise após crise é instituída na sociedade mundial. Os velhos hábitos só podem trazer a tona os mesmos problemas, dia após dia, eles podem estar com uma carinha maquiada, um jeitinho diferente, mas no fundo é tudo a mesma coisa, a crise é a forma inerente que a sociedade tem para mostrar suas cicatrizes. Incompetência de gestão, eis o cerne do fato. Na maioria das vezes se faz gestão das coisas e só depois das pessoas. Produzimos coisas e depois perguntamos as pessoas o que elas acham do que foi feito, é um circulo de fogo, as decepções vem ao longo do caminho e aí, bem aí, percebe-se que a crise nunca foi embora, somente uma maquiagem a disfarçou por um tempo. Nos cursos e palestras vejo uma pessoa ou algumas a frente de uma multidão (quase sempre esta multidão está ali por dar uma escapadinha do trabalho, para pegar um certificado e correr para coloca-lo no currículo ou outra coisa parecida), um formato “quadradinho”, onde alguns falam, outros escutam, de vez em quando alguém faz uma pergunta, mas é só – uma chatisse. Onde está a experimentação, a busca pelo poder de entendimento e desenvolvimento de ideias, onde está o dito brainstorming, onde foi para o poder de observação e desenvolvimento de novos paradigmas, cadê a mação de Newton, cadê a pipa do Benjamim Franklin, cadê as astúcia de Da Vinci – onde foi para isso? Um novo modelo, e veja, não é um são inúmeros, precisa ser encontrado. Irmos a campo, fazermos a invenção que revolucionará a vida, assim como o fogo, a roda e o computador fizeram. A internet acomoda pessoas, pois só se encontra alí o que alguém já colocou anteriormente, a criação está se esvaindo no google, claro que esta ferramenta é de suma importância, mas precisamos recuperar o ser social humano, a experimentação, a vivência do cheiro, da visão, do tato – a revolução dos sentidos. Só assim evoluiremos para o Ser Humano Vivencial e não apenas o Existencial, eu não quero só existir, eu quero VIVER. Vitor Marques

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