13/08/2019

TRANSFORMAR OU PRESERVAR Calçamento de ruas com paralelepipido em Santa Rita Passa Quatro


Atualmente a humanidade em sua diversidade enfrenta por vezes a dúvida entre o preservar ou transformar seu cotidiano, suas obras e seus objetivos. Você já deve ter visto e até participado ao longo de sua vida com opiniões sobre algo nesse contexto, vejamos algumas situações onde isso pode ter ocorrido:

Ø  A sua cidade está crescendo e aquela antiga rua que é uma das principais da cidade está com um trânsito gigante, a solução apresentada é seu alargamento, mas isso só pode ser feito com a derrubada de casas, das mais antigas da cidade e ainda por cima a retirada de algumas árvores. Qual é a sua opinião?

Ø  A cidade, tradicional e com uma longa história, tem nas suas ruas do centro o calçamento feito com pedras portuguesas, mas elas estão se soltando, em alguns casos soltam-se e ao irem para a rua tornam-se riscos a pedestres, ciclistas e até aos carros. As calçadas ficam com buracos e também oferecem riscos a segurança das pessoas. A solução apresentada é a troca do calçamento por um mais moderno e que não tenha esse tipo de problema. Qual sua opinião a respeito?

Ø  As ruas da cidade foram tradicionalmente revestidas de paralelepípedos, com o tempo foram sendo movidos e removidos pelas obras naturais que uma cidade necessita (tubulações de água e esgoto, passagem constante de veículos, etc), isso causou certo desnivelamento em alguns casos, porém esse acabamento de revestimento é único e ajuda do ponto de vista turístico a atratividade de pessoas à cidade, além disso esse tipo de revestimento absorve melhor as aguas pluviais evitando enxurradas por ocasião das chuvas. A solução apresentada para muitos é asfaltar a cidade. Qual sua opinião a respeito?

Ø  Alguns prédios que datam de mais de 150 anos e que são tradicionais da cidade não estão sendo “bem tratados”, inclusive prédios tradicionais utilizados para fins administrativos. A solução que foi dada para que eles não ofereçam riscos à população é a demolição. O que pensa a respeito?

Enfim, há inúmeras situações em que a dúvida entre PRESERVAR ou TRANSFORMAR (RECICLAR O VELHO PELO NOVO), e você de alguma forma toma partido por uma ou outra situação, mas encontrará outras pessoas que pensarão diferente de você, o que você faz numa situação dessas? Não basta ter uma opinião sobre isso ou aquilo, é necessário mais do que isso e o primeiro item disso é a corresponsabilidade com “o outro”, pois uma decisão por mínima que seja envolve outras pessoas, não é só você que é impactado por mudanças ou a falta delas, todos o são. Há muitas pessoas que assim não agem e acabam tomando partido de suas próprias opiniões em detrimento da coletividade, o que fazer sobre isso?

Acredito ser importante identificarmos a diferença entre Transformar e Preservar, vejamos:
Transformar: Levar de um lugar a outro; Alterar; Renovar; Substituir; Dar outra direção. 
Preservar: Manter em bom estado; Manter, não deixar de existir; Continuar a ter; Fazer algo de outro modo, outra maneira.

Minha intenção com este artigo não é impor meu pensamento sobre isso ou aquilo, mas sim fazer você pensar a respeito de suas opiniões e como tratar de coloca-las em prol da coletividade, transformando ou preservando o que realmente é importante. Muitas pessoas perdem um tempo imenso na vida dando opiniões fúteis, sem que tenham um objetivo comum, é mais ou menos aquilo que muitos ficam discutindo sobre um final de novela – o que isso vai agregar a todos nós? Nada
.
Olhar o próprio umbigo e não para a comunidade, não visualizar o bem comum, isso é PRESERVAR um jeito imbecil de viver. Nós devemos na verdade TRANSFORMAR nosso dia a dia com atitudes que sejam direcionadas ao bem comum, destinadas ao progresso consolidado da evolução de pessoas e não das coisas.

Pense nisso, seja mais positivo, proativo, amigo, espontâneo e solidário. Pare de olhar seu próprio umbigo e transforme você, sua família, seu bairro e sua cidade. SUCESSO

Vitor Marques
Executivo de RH, Conselheiro de Carreira e Palestrante

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SABEDORIA

"  NÃO SEI SE SEI, MAS DE TUDO O QUE SEI ASSUMO NÃO SER IGNORANTE INCLUSIVE SABER QUE NADA SEI" (Vitor M S Marques)