O titulo deste artigo não é uma
tentativa de relacionar-se com outra frase já famosa, “Manda quem pode, obedece
quem tem juízo”, nosso titulo é direcionado para pensarmos sobre a gestão de
líderes políticos ou não, que na essência de um poder a eles atribuído acaba
tendo a sua mercê, súditos de igual ou pior comportamento, ou seja, súditos que
agem como vassalos, sem noção de onde e porque ali estão não agindo com a razão
critica do que a eles é imposto pelo mandante, não se preocupando com a posição
de que o verdadeiro líder deveria compartilhar necessidades, meios e
resultados.
Toda literatura fala sobre
liderança: ser bom líder, agir como tal se integrando aos seus liderados como
par sempre como membro ativo no foco em cumprir os objetivos a eles confiados.
Um líder não é o dono do poder, mas sim o facilitador, o agregador, o orientador.
Outro ângulo da moeda é de que a
literatura pouco fala sobre a posição do liderado, de como ele deve agir nessas
circunstâncias, pois para ser liderado também é necessária técnica responsiva.
Não basta participar de uma equipe, os liderados precisam realmente fazer
acontecer, “suar a camisa”, transpirar, “cutucar” o líder para manter foco no
que realmente é importante.
É fato que todos nós ao longo da vida desempenhamos uma hora ou outra o
papel de líder em revezamento com o de
liderado, ás vezes nem conseguimos identificar quando estamos em uma ou outra
posição.
Essa duplicidade de situações é natural. Em todos os cenários de nosso
convívio social e profissional não podem existir apenas líderes. Liderados são
essenciais, eles movimentam a roda na velocidade, no objetivo e a fazem chegar
ao destino.
Os liderados de destaque são aqueles que tomam posições em conformidade
com seus valores, que agem como soma e não apenas uma parcela. A valorização
das qualidades pessoais, criatividade, dedicação, confiança, humildade e
dedicação fazem de liderados Pessoas especiais e não apenas os sem noção, ou
seja, aqueles que como se diz na gíria popular, se o líder mandar que eles se
atirem de um precipício eles o farão, isso não é a correta postura do liderado.
Os liderados devem ser a parcela da diferença, uma célula que executa
suas funções básicas com perfeição ao somar-se a outras formando um corpo pleno
de vida, assim é o liderado que soma e garante a equipe e a sua turma o
resultado positivo onde quer que esteja fazendo seu papel.
Finalmente, quem manda não é
Líder esse tipo de pessoa é capataz e isso já não cabe mais na sociedade, na
contrapartida o liderado que obedece a capataz é escravo e esse tipo de relação
já foi abolido há algum tempo, pelo menos nos aspectos legais, portanto de um
verdadeiro liderado transforma capatazes em líderes, essa é a máxima que quero
deixar aqui.
Não basta fazer parte do jogo,
tem que conhecer as regras e buscar tirar delas os melhores resultados.
Vitor Marques
Executivo de RH, Conselheiro de Carreira e Palestrante
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