A vacinação começou, a esperança está de volta. Há inúmeros motivos para acreditarmos que “esse tempo diferente” vai passar. Já não era sem tempo de termos a esperança da retomada da liberdade. Será que isso é uma verdade?
"Ah, quando eu tomar a vacina e meus familiares e amigos também, a gente vai..." Quem nunca se virou para a família ou os amigos e soltou uma desta? Há quanto tempo esperamos essa chave da liberdade, quando suspiramos de saudade uns dos outros. A lista de compromissos marcados desde agora só aumenta. Muitos já estão reativando a agenda dos compromissos, garantindo presença em uma dúzia de reencontros com promessas de pés juntos de oferecer outros tantos almoços, jantares, passeios e horas felizes após a picadinha. Ai, ai... Não que seja tudo mentira. Apenas é uma verdade que irá demorar um pouco mais para acontecer.A
vacinação, de fato, é o único caminho para a gente voltar a ter isso tudo. Mas
digamos que a realidade caminha a passos mais lentos do que os dos nossos
sonhos. Sinceridade? Vacina não é o equivalente à alforria da máscara, nem
representa um passaporte para você viajar para um país das maravilhas onde não
há a ameaça da Covid. Muito menos dá direito a ingresso no festival de rock ou
a convite para a festa cheia. Enfim, vacina não é um liberou-geral. Ao menos,
do dia para a noite.
Atenção,
por favor: a ilusão de que a injeção fará a proeza de derrotar o novo
coronavírus num piscar de olhos pode ser, para a sua saúde e a das pessoas à
sua volta, tão perigosa quanto a fantasia descabida de que podemos passar bem
sem o imunizante, como se o Sars-CoV 2 não fosse lá grande coisa — subestimar
esse inimigo, aliás, é um equívoco que só pode ser sustentado pela ignorância
em estado bruto ou pelo esgotamento delirante.
O
resgate de nossa liberdade talvez nunca mais seja na mesma medida do “antes
Covid”, provavelmente pela sua onipresença ou pelo que ele causou de impacto na
sociedade NUNCA mais tenhas uma liberdade irrestrita e sem limitações.
Construiremos
sim uma liberdade vigiada, vigiada nos princípios da prevenção aos Covids,
HIVs, e outras coisas mais que muitas vezes não njos demos conta do “perigo”
que são se desprezadas.
Nossa
liberdade será diferente, terá um viés profundo na valorização da família, dos
amigos e dos pequenos momentos de liberdade plena. Passeios sem máscara, muito poucos,
mas bem planejados e vividos. Momentos de lazer a sol pleno, andar sem ter a
neura do Vírus Invisível. Isso serão momentos de liberdade
Aprendemos
valorizar a simplicidade e ver quem são aqueles que conosco convivem e não dão
a mínima para o outro, que continuaram nas baladas, no desrespeito a liberdade
do outro, na maratona da vida louca...saberemos quem são, mas que não criemos
horror a eles, pois senão a guerra será instaurada, deixe os vírus cuidarem
deles, sabemos que a falta de prevenção é um suicídio anunciado, me dá pena de
espíritos fracos como estes.
Mas
afinal onde está a nossa esperança agora? Na vacina que com certeza nos trará
novos horizontes, um novo tempo, mas saiba que somente após a segunda dose e
depois de 20 dias dela seu corpo começara a produzir anticorpos, portanto 2021
promete ser um ano difícil, de muita prevenção e restrições, do exercício para
um Tempo Novo, um mundo que acredito seja melhor do que este, espero isso com fé!
Vamos
começar a nos preparar agora, não se esqueça da prevenção, de criar
alternativas para a sua liberdade, de amar mais, escutar mais, ter mais fé e
acreditar que a Humanidade tem salvação, afinal a Esperança não pode ser
contaminada por qualquer vírus.
Vitor Marques
Executivo de RH, Escritor, Consultor e Palestrante
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