Antes de iniciar meu raciocínio neste artigo quero esclarecer aspectos que me levam a escrever uma espécie de desabafo.
Não tenho
a pretensão de ser marqueteiro ou criador de modismos que normalmente se
definem conforme interesses de grupos econômicos, mas pelo contrário, começo a
refletir sobre novos horizontes que se descortinam pelo momento em que vivemos.
Nesses
tempos sou impelido a compartilhar meus pensamentos, momentos, momentos em que
paro para pensar. Raros momentos esses!, pois todos temos o péssimo hábito de
sermos engolidos pela rotina fantasmagórica de nossas vidas, nossos objetivos
delineados nem sempre com base sólida, nos consomem os preciosos minutos de
nossas vidas, às vezes, nem nos permitimos planejar, somos movidos pelos
acontecimentos do dia a dia e as reações pontuais de cada um deles. Mas nesse
momento especial que falei, você aí onde quer que esteja, deve ter estar
pensando em perspectivas, em planos, a tal quarentena tem feito isso, fazemos
planos sem a certeza de que poderemos alcança-los, daí nos frustramos..
O que
penso é que devemos parar por um momento com esse turbilhão de planos e deixar
um pouco a vida correr, viver o presente, intensamente – somente depois disso
pensar num FUTURO, redefinir ou validar nossa estratégia para este novo tempo que
virá depois da pandemia ou durante ela, sentir o momento da nossa família e
avaliar necessidades e objetivos hoje, a médio e longo prazos. Refletir sobre
as escolhas que fazemos e que estamos por fazer, ficarmos interiorizados em
nossos pensamentos para escolher os caminhos corretos para aquilo que
desejamos, mas ainda não temos certeza de que conquistaremos.
Amigos,
ficamos assim analisando, consumindo o tempo de nossa quarentena epidemiológica,
ficamos refletindo, assimilando sentimentos e fatos. Mas algo nos incomoda em
nosso futuro próximo, a alardeada crise econômica que se transforma em outros
tipos de crises, a crise ideológica, as crises humanas refletidas nas
guerras existentes ou que estão eclodindo em vários cantos do mundo. Resultado
da mais pura idiotice humana, temos certeza de que são crises fabricadas por
pessoas inescrupulosas, pessoas sem fronteiras sociais, pessoas gananciosas que
vivem em função das desgraças de outros. Assim vamos passando esses dias,
amargando incertezas e cultivando a crise de nós mesmos.
Entendo que tais crises, e mais, as crises são permanentes e
resultantes do incerto, do especular que não existe, de nossa capacidade de
fabricar mundos virtuais e não sustentáveis, do dinheiro que não existe de
fato, mas que cria dívidas concretas. A crise do nada que abala o todo.
Para
todas essas incertezas apenas um caminho resiste e de fato é solução para nossa
vida e de nossa sobrevivência como sociedade e até como planeta. Tenho insistido
há algum tempo em minhas palestras e oportunidades em que esse contexto surge,
escrevendo ou falando que o primeiro passo para combater essa crise é tirar o
“S” da palavra.
Inovar é
ter um antídoto pessoal e quem sabe global contra a propagação de qualquer
crise virtual ou material. É motor propulsor de explosão da verdadeira
consciência humana, depende somente de nós adotá-la, como frase e como atitude
propagando essa força motriz. Com essa força podemos reestruturar nossos
pensamentos e projetos, conforme pensamos e desejamos. Podemos juntos
estabelecer a ordem social da boa convivência, respeito e amor entre todos
nós.
Realmente
me esforçarei para que minhas forças sejam regidas pelo poder da criatividade,
da verdade, da criação de um mundo melhor. Podemos assim juntos, unir forças e
desejos iniciar uma campanha interna de transformação, como um pássaro que
todos os dias busca alimento, podemos juntos a cada dia buscar nosso alimento
motivacional e sobreviver perpetuando nossa espécie.
O desejo da superação é proporcional a nossa
capacidade de inovação, de criação de novos pensamentos, de conduzir atos de
independência e auto libertação e finalmente na conquista de seus projetos.
Depende somente de nós. A pandemia da consciência positiva é de nós, e por isso
só depende de nossa atitude superar a nós mesmos
Vitor Marques
Executivo de RH, Conultor e Palestrante
Nenhum comentário:
Postar um comentário