26/08/2021

REFLITA E SE TRANSFORME

 Antes de iniciar meu raciocínio neste artigo quero esclarecer aspectos que me levam a escrever uma espécie de desabafo.

Não tenho a pretensão de ser marqueteiro ou criador de modismos que normalmente se definem conforme interesses de grupos econômicos, mas pelo contrário, começo a refletir sobre novos horizontes que se descortinam pelo momento em que vivemos.

Nesses tempos sou impelido a compartilhar meus pensamentos, momentos, momentos em que paro para pensar. Raros momentos esses!, pois todos temos o péssimo hábito de sermos engolidos pela rotina fantasmagórica de nossas vidas, nossos objetivos delineados nem sempre com base sólida, nos consomem os preciosos minutos de nossas vidas, às vezes, nem nos permitimos planejar, somos movidos pelos acontecimentos do dia a dia e as reações pontuais de cada um deles. Mas nesse momento especial que falei, você aí onde quer que esteja, deve ter estar pensando em perspectivas, em planos, a tal quarentena tem feito isso, fazemos planos sem a certeza de que poderemos alcança-los, daí nos frustramos..

O que penso é que devemos parar por um momento com esse turbilhão de planos e deixar um pouco a vida correr, viver o presente, intensamente – somente depois disso pensar num FUTURO, redefinir ou validar nossa estratégia para este novo tempo que virá depois da pandemia ou durante ela, sentir o momento da nossa família e avaliar necessidades e objetivos hoje, a médio e longo prazos. Refletir sobre as escolhas que fazemos e que estamos por fazer, ficarmos interiorizados em nossos pensamentos para escolher os caminhos corretos para aquilo que desejamos, mas ainda não temos certeza de que conquistaremos.

Amigos, ficamos assim analisando, consumindo o tempo de nossa quarentena epidemiológica, ficamos refletindo, assimilando sentimentos e fatos. Mas algo nos incomoda em nosso futuro próximo, a alardeada crise econômica que se transforma em outros tipos de crises, a crise ideológica, as crises humanas refletidas nas  guerras existentes ou que estão eclodindo em vários cantos do mundo. Resultado da mais pura idiotice humana, temos certeza de que são crises fabricadas por pessoas inescrupulosas, pessoas sem fronteiras sociais, pessoas gananciosas que vivem em função das desgraças de outros. Assim vamos passando esses dias, amargando incertezas e cultivando a crise de nós mesmos.

Entendo que tais crises, e mais, as crises são permanentes e resultantes do incerto, do especular que não existe, de nossa capacidade de fabricar mundos virtuais e não sustentáveis, do dinheiro que não existe de fato, mas que cria dívidas concretas. A crise do nada que abala o todo.

Para todas essas incertezas apenas um caminho resiste e de fato é solução para nossa vida e de nossa sobrevivência como sociedade e até como planeta. Tenho insistido há algum tempo em minhas palestras e oportunidades em que esse contexto surge, escrevendo ou falando que o primeiro passo para combater essa crise é tirar o “S” da palavra.

Inovar é ter um antídoto pessoal e quem sabe global contra a propagação de qualquer crise virtual ou material. É motor propulsor de explosão da verdadeira consciência humana, depende somente de nós adotá-la, como frase e como atitude propagando essa força motriz. Com essa força podemos reestruturar nossos pensamentos e projetos, conforme pensamos e desejamos. Podemos juntos estabelecer a ordem social da boa convivência, respeito e amor entre todos nós.

Realmente me esforçarei para que minhas forças sejam regidas pelo poder da criatividade, da verdade, da criação de um mundo melhor. Podemos assim juntos, unir forças e desejos iniciar uma campanha interna de transformação, como um pássaro que todos os dias busca alimento, podemos juntos a cada dia buscar nosso alimento motivacional e sobreviver perpetuando nossa espécie.

O desejo da superação é proporcional a nossa capacidade de inovação, de criação de novos pensamentos, de conduzir atos de independência e auto libertação e finalmente na conquista de seus projetos. Depende somente de nós. A pandemia da consciência positiva é de nós, e por isso só depende de nossa atitude superar a nós mesmos

Vitor Marques

Executivo de RH, Conultor e Palestrante

 

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