Caros(as) leitorer(as), ao ver o título desse artigo você talvez tenha sido atraído para sua leitura por ter na sigla inicial observado que se trata de algo sobre a tão falada inteligência artificial, mas se enganou redondamente.
Usei essa abertura para atrair sua atenção para algo tão simples e corriqueiro em nossas vidas, a expressão IA nesse caso tem relação com o verbo ir, no caso o verbo “ir” está conjugado no pretérito imperfeito do indicativo. Ela indica uma ação de intenção no futuro, um desejo de realizar mas que não se em a afirmativa de realizar
Nesse artigo quero destacar o
sentido em algo que temos a intenção de fazer e que por algum motivo não o
fazemos e em alguns casos postergamos para um outro momento, sem plano, sem
afirmação de sua conclusão ou execução.
Ah! Eu ia estudar – não estudei.
Eu ia na casa de meus pais, mas
não fui.
Eu ia me cuidar e me descuidei
Eu ia amar e esqueci como se faz
isso
Eu ia...eu ia...eu ia.
São tantos “ias”, tantos cancelamentos, adiamentos, esquecimentos. Sonhos engavetados, palavras não faladas e depois amarguradas por anos e anos em nossa consciência, nos cobrando o não realizado e até mesmo ficam guardadas no dia de nossa passagem a outro plano.
São “ias” dos mais variados tipos, pelos mais variados motivos, aliás temos desculpas para todos os “ias” que falamos em nossa vida. Justificamos o injustificado, ao cúmulo de terceirizamos nossos “iamos” a outros, por exemplo: Eu ia fazer isso mas fulano fez antes de mim.
Nossa vida fica tão cheia do uso do verbo “ia” que não percebemos que ela escorrega pelos dedos e passamos a vida toda apenas com “desejos” ou “sonhos não realizados. Passamos sem deixar nossa presença, até porque os que amamos também ao usar o verbo “ia” não nos revelam afetos, amores, prazeres, conversas francas, felicidades, etc., elas iam nos fazer isso, mas também, assim como nós, não indo e não tendo atitude.
Talvez o nome IA, esse sim da Inteligência Artificial, tenha sido inspirado em nosso verbo “ia”, ela, a inteligência Artificial, está roubando nossos pensamentos, nosso poder do livre arbítrio, ela está nos dizendo o que é certo e o que é errado, claro no pensamento digital que ela possui.
Nós, Seres Humanos, estamos sendo roubados em nosso dia a dia, estamos sendo subjugados por nossa própria vontade de não irmos, deixar de Ser mais Humanos e menos insanos. Nossa insanidade em não nos provarmos ser capazes de “fazer” nos paralisa no comodismo da intenção e não da ação.
Usar o verbo “ia” nos deixa parado em nós mesmo e observando a vida passar, afinal íamos viver e não vivemos
Antidoto: Use verbos no afirmativo do presente, aqueles que tem atitude positiva e imediata, aqueles que nos tiram da zona de conforto e nos fazem revelar sonhos, sentimentos e humanidade.
Eu sou melhor, eu faço regime, eu luto pelo meu país, eu amo mais, eu telefono para aquelas pessoas que esqueço de falar que amo, eu caminho em frente, Souu gente, e de repente como tudo acontece eu Sou alguém que da simplicidade de atitude retira um sorriso de uma criança, que estabelece relações de esperança consigo mesmo e com que nos amam.
Eu descubro no luar a prata, no sol o ouro, no amor um tesouro, na família um porto seguro e especialmente na vida uma motivação para Ser feliz.
Não use a IA (inteligência
artificial), use a sua inteligência e deixe de usar o verbo “ia” e use a
atitude positiva de fazer, transformar e VIVER.
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