24/09/2025

O CONSUMO EXCESSIVO DE NOTICIAS RUINS PODE TRAZER SÉRIAS CONSEQUÊNCIAS PARA SUA SAÚDE MENTAL

Vivemos em um tempo em que a informação circula na velocidade de um clique. A cada minuto, milhões de conteúdos são publicados, compartilhados e comentados nas redes sociais e nos portais de notícia. Nesse fluxo constante, as más notícias se destacam: tragédias, crises econômicas, escândalos políticos, violência. O que antes se limitava ao noticiário da noite ou às páginas do jornal, agora está à distância de segundos — e pode ser revisitado a qualquer hora. Mas qual o impacto desse consumo incessante de notícias ruins sobre quem as lê?

 A atração pelo negativo - Pesquisas em psicologia mostram que nosso cérebro possui um viés de negatividade: somos naturalmente mais sensíveis a informações negativas do que positivas. Essa característica, que tinha função adaptativa em tempos antigos (estar atento a perigos reais do ambiente), hoje é amplificada pela internet. O resultado é que manchetes dramáticas chamam mais a atenção, geram mais cliques e, consequentemente, circulam mais rápido do que boas notícias.

 


Ansiedade e sensação de impotência - Ler repetidamente sobre tragédias, violência ou crises cria um efeito cumulativo. Muitos leitores relatam aumento da ansiedade, medo generalizado e até sensação de impotência — como se o mundo estivesse fora de controle. Esse fenômeno já foi chamado de doomscrolling: o hábito de rolar a tela em busca de mais notícias ruins, mesmo sabendo do impacto negativo que isso provoca.

 A distorção da realidade - Outro efeito é a percepção distorcida do mundo. Ao se expor majoritariamente a más notícias, cria-se a impressão de que tudo ao redor é hostil e perigoso, quando a realidade é muito mais complexa e multifacetada. Isso pode levar ao pessimismo, ao isolamento social e até ao ceticismo em relação a mudanças positivas.

 

Como lidar com esse impacto:

 Consumo consciente: estabelecer limites de tempo para acessar notícias.

  • Fontes equilibradas: buscar veículos que também tragam boas práticas, avanços científicos e histórias inspiradoras.
  • Reflexão crítica: questionar não apenas o conteúdo, mas também o porquê de ele estar sendo tão divulgado.
  • Equilíbrio na vida offline: investir em atividades que tragam contato humano, lazer e bem-estar, para contrabalançar o excesso de negatividade online.

 

As notícias ruins têm o poder de informar, mas também de desgastar emocionalmente. A internet amplia esse impacto, porque coloca o negativo em constante evidência. Cabe a cada leitor, portanto, desenvolver uma postura mais crítica e saudável diante do fluxo informacional, escolhendo não apenas o que consome, mas também a frequência e a profundidade com que se expõe ao que lê. Afinal, se não podemos controlar todas as más notícias que acontecem no mundo, podemos ao menos controlar a forma como deixamos que elas nos influenciem.

 As boas notícias

Selecionar apenas notícias boas na internet pode melhorar a vida em vários aspectos, mas também tem nuances importantes.

 Como focar em boas notícias ajuda:

  1. Reduz ansiedade e estresse → a exposição contínua a tragédias e escândalos aumenta a sensação de medo e impotência; já conteúdos positivos geram calma e esperança.
  2. Melhora o humor → boas notícias ativam emoções como alegria, gratidão e otimismo, que influenciam diretamente o bem-estar diário.
  3. Aumenta a motivação → histórias inspiradoras de superação, inovação ou solidariedade podem estimular ações mais positivas na própria vida.
  4. Equilibra a percepção de mundo → mesmo em meio a crises, também existem avanços, conquistas científicas e gestos de bondade. Enxergar esse lado ajuda a não ver a realidade apenas sob lentes negativas.

 

Mas há um ponto de atenção !

Ignorar completamente más notícias pode gerar desinformação. Muitas vezes, estar a par de fatos difíceis é necessário para compreender o mundo, tomar decisões conscientes e até se proteger.

 O caminho do meio - O ideal não é viver numa “bolha de positividade”, mas sim equilibrar:

  • Ter contato com informações negativas relevantes (para estar informado e preparado).
  • Escolher também fontes que valorizem notícias construtivas.
  • Estabelecer limites de tempo para não mergulhar em excesso no noticiário.

 Em resumo: sim, selecionar mais boas notícias melhora a vida, pois alimenta emoções positivas e reduz o desgaste mental. Mas o segredo está no equilíbrio: informar-se sem se afogar na negatividade.

 Reflita sobre o uso de seu tempo, verifique senão está focando sua atenção só em coisas más, redimensione seu foco e equilibre sua vida. A vida tem inúmeras facetas, retire o melhor dela para ser FELIZ.

Até breve!

Diretor de RH, Consultor, Palestrante, Escritor e Jornalista - Acadêmico da ACASALE

Contato: vitormarquesy@gmail.com - (19) 99265-6224 (WathsApp)

BLOG: www.vitormsmarques.blogspot.com

17/09/2025

COMO ESCREVER PODE TRANSFORMAR A CULTURA DE UM POVO, DE UM PAÍS E ATÉ MESMO DE NOSSO PLANETA

 

Ao longo da história, escritores têm sido mais do que simples contadores de histórias — eles são arquitetos da memória coletiva, guardiões da identidade e catalisadores de mudanças sociais. Através das palavras, é possível moldar percepções, questionar estruturas e inspirar novas formas de pensar. Um livro, um poema ou até mesmo um artigo pode se tornar a semente de uma revolução cultural.

 


Escrever completa duas particularidades que levam o leitor a identificar estruturas inspiradoras, vejamos quais são essas particularidades do formato de escrita:

 

  • Espelho: reflete a realidade, preservando tradições, valores e modos de vida. Obras como Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, capturam a essência da cultura sertaneja brasileira, eternizando-a para gerações futuras.
  • Farol: ilumina caminhos possíveis, apontando para transformações sociais e culturais. Escritores visionários projetam futuros alternativos, questionam injustiças e inspiram mudanças.

 O poder de questionar e provocar reflexões através da escrita

 

Escritores têm a liberdade — e muitas vezes a coragem — de desafiar narrativas oficiais. Ao expor desigualdades, preconceitos e contradições, eles provocam debates que podem levar a mudanças profundas.

 Exemplo histórico: Machado de Assis, com sua ironia e sutileza, desnudou as hipocrisias da elite brasileira do século XIX.

  • Impacto: obras assim não apenas entretêm, mas também educam e despertam consciência crítica.
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A escrita constrói identidades regionais, nacionais e mundiais

 A literatura ajuda a consolidar a identidade de um povo, especialmente em períodos de formação ou crise. Escritores registram mitos, lendas, histórias e experiências que fortalecem o sentimento de pertencimento. Essa influência de poder de penetração diferentes nas duas principais características das nações, vejamos:

 Nações jovens: escritores podem criar narrativas fundadoras que unificam a população.

  • Nações diversas: a escrita pode valorizar a pluralidade cultural, mostrando que a diversidade é parte essencial da identidade.

 Palavras são ferramentas que transformam

 Palavras têm o poder de mobilizar. Um romance pode inspirar movimentos sociais, um poema pode se tornar hino de resistência, e um ensaio pode influenciar políticas públicas.

 Vejamos exemplos:

 

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  •  “A Cabana do Pai Tomás”, de Harriet Beecher Stowe, é frequentemente citada como obra que ajudou a impulsionar o movimento abolicionista nos EUA.
  • Escritores como Lima Barreto e Carolina Maria de Jesus deram voz a realidades marginalizadas, influenciando debates sobre desigualdade e racismo.

 Importante destacar a influência nesse contexto do formato de escrita poesia, A poesia tem um poder silencioso e, ao mesmo tempo, arrebatador: ela não apenas expressa sentimentos individuais, mas também molda a sensibilidade coletiva de um povo. Ao condensar ideias, emoções e visões de mundo em poucas palavras, a poesia atua como um catalisador cultural, capaz de transformar mentalidades e fortalecer identidades.

Escritores não apenas registram a cultura — eles a moldam, desafiam e reinventam. Ao criar mundos imaginários ou retratar com precisão o mundo real, eles influenciam a forma como as pessoas pensam, sentem e agem. Em cada página escrita, há a possibilidade de transformar não só a mentalidade de um indivíduo, mas o destino de um país inteiro.

 Dessa forma, sinto orgulho ao poder escrever, fazer parte de um grupo de pessoas que pode transformar esse mundo, aliás ele está precisando muito de transformações positivas.

 Um escritor que transforma o mundo é mais do que alguém que domina a técnica da escrita é um agente de mudança que, por meio das palavras, provoca reflexões profundas, desperta consciências e inspira ações capazes de alterar o curso da história ou a forma como uma sociedade se enxerga.

Sentir que de alguma maneira posso transformar e/ou inspirar pessoas com sensibilidade e coragem, criando textos e até obras que transcendem o entretenimento, tocando o imaginário coletivo, questionando verdades estabelecidas e abrindo caminhos para novas possibilidades culturais, sociais e humanas me enche de orgulho e me empossa de responsabilidade, a qual divido com tantos que assim o fazem, inclusive aos componentes da ACASALE – uma semente transformadora.

 Orgulho. Até a semana que vem!

Vitor M S Marques (Executivo de RH, palestrante, jornalista e escritor)

10/09/2025

A INSTABILIDADE QUE CONTAMINA AS PESSOAS NO MUNDO CONTEPORÂNEO

Vivemos em uma era marcada por avanços tecnológicos sem precedentes, conectividade global e acesso instantâneo à informação. No entanto, paradoxalmente, nunca as pessoas pareceram tão instáveis emocional, social e economicamente. Essa instabilidade se manifesta em diversas dimensões da vida: nas relações pessoais, no ambiente de trabalho, na política e até na saúde mental coletiva.

 Não nos damos conta que há instabilidades que estão dentro de nós, que nos atacam diariamente e que não nos permitem ter uma vida mais leve. Não nos damos conta que as nossas instabilidades somadas a das pessoas de nossa família, amigos, trabalho somadas é que deixam a humanidade mais doente. Vejamos alguns aspectos principais das instabilidades que afligem nos afligem individualmente e coletivamente:


1. Instabilidade emocional e psicológica

  • Crescimento alarmante de casos de ansiedade e depressão.
  • Pressão por produtividade e sucesso imediato.
  • Impacto das redes sociais na autoestima e na comparação constante.

2. Instabilidade social e política

  • Polarização crescente entre grupos, dificultando o diálogo.
  • Conflitos e guerras que reacendem inseguranças globais.
  • Desconfiança em instituições e líderes, gerando descrença.

3. Instabilidade econômica

  • Desigualdade social cada vez mais evidente.
  • Incertezas no mercado de trabalho frente à automação e à inteligência artificial.
  • Inflação, crises econômicas e mudanças geopolíticas.

4. A busca por equilíbrio

  • Crescente valorização da saúde mental e do autoconhecimento.
  • Movimentos que defendem maior consciência social e sustentabilidade.
  • Necessidade de novas formas de liderança e empatia no convívio humano.

 

Essas instabilidades não são apenas fruto de crises econômicas ou transformações políticas. Ela nasce, sobretudo, da sensação de que tudo é passageiro: a notícia que choca num dia é esquecida no outro, a tendência que une milhões de pessoas em poucas horas se desfaz na mesma velocidade. Vivemos como se estivéssemos sempre tentando alcançar algo que escorre entre os dedos.

 Mas talvez a instabilidade não seja apenas um problema. Ela também pode ser um chamado. Afinal, quando nada é totalmente seguro, aprendemos a buscar estabilidade dentro de nós mesmos. Quando o mundo se mostra imprevisível, somos convidados a cultivar raízes internas — valores, propósitos e afetos que não se abalam com as mudanças externas.

 A instabilidade pode ser vista como um vento forte: ele pode nos desorientar, mas também pode nos empurrar para novos caminhos. Em meio ao caos, surgem oportunidades de autoconhecimento, de reinvenção e de reconexão com o que realmente importa. É nesse cenário que floresce a criatividade, a empatia e a coragem.

 Se as pessoas estão instáveis, talvez seja porque o mundo está nos pedindo para desapegar do controle absoluto. É uma lição dura, mas poderosa: aceitar que a vida não é feita de certezas, mas de movimentos. E que, muitas vezes, o verdadeiro equilíbrio não está na ausência de instabilidade, mas na capacidade de dançar com ela.

 No fim, a instabilidade pode ser o lembrete de que somos humanos — frágeis, sim, mas também resilientes. E que, mesmo quando tudo parece oscilar, ainda é possível encontrar paz ao escolher ser presença, esperança e luz no meio das incertezas.

 Vitor M S Marques

(Executivo de RH, Escritor, Jornalista e Consultor)

 


O CONSUMO EXCESSIVO DE NOTICIAS RUINS PODE TRAZER SÉRIAS CONSEQUÊNCIAS PARA SUA SAÚDE MENTAL

Vivemos em um tempo em que a informação circula na velocidade de um clique. A cada minuto, milhões de conteúdos são publicados, compartilhad...