17/09/2025

COMO ESCREVER PODE TRANSFORMAR A CULTURA DE UM POVO, DE UM PAÍS E ATÉ MESMO DE NOSSO PLANETA

 

Ao longo da história, escritores têm sido mais do que simples contadores de histórias — eles são arquitetos da memória coletiva, guardiões da identidade e catalisadores de mudanças sociais. Através das palavras, é possível moldar percepções, questionar estruturas e inspirar novas formas de pensar. Um livro, um poema ou até mesmo um artigo pode se tornar a semente de uma revolução cultural.

 


Escrever completa duas particularidades que levam o leitor a identificar estruturas inspiradoras, vejamos quais são essas particularidades do formato de escrita:

 

  • Espelho: reflete a realidade, preservando tradições, valores e modos de vida. Obras como Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, capturam a essência da cultura sertaneja brasileira, eternizando-a para gerações futuras.
  • Farol: ilumina caminhos possíveis, apontando para transformações sociais e culturais. Escritores visionários projetam futuros alternativos, questionam injustiças e inspiram mudanças.

 O poder de questionar e provocar reflexões através da escrita

 

Escritores têm a liberdade — e muitas vezes a coragem — de desafiar narrativas oficiais. Ao expor desigualdades, preconceitos e contradições, eles provocam debates que podem levar a mudanças profundas.

 Exemplo histórico: Machado de Assis, com sua ironia e sutileza, desnudou as hipocrisias da elite brasileira do século XIX.

  • Impacto: obras assim não apenas entretêm, mas também educam e despertam consciência crítica.
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A escrita constrói identidades regionais, nacionais e mundiais

 A literatura ajuda a consolidar a identidade de um povo, especialmente em períodos de formação ou crise. Escritores registram mitos, lendas, histórias e experiências que fortalecem o sentimento de pertencimento. Essa influência de poder de penetração diferentes nas duas principais características das nações, vejamos:

 Nações jovens: escritores podem criar narrativas fundadoras que unificam a população.

  • Nações diversas: a escrita pode valorizar a pluralidade cultural, mostrando que a diversidade é parte essencial da identidade.

 Palavras são ferramentas que transformam

 Palavras têm o poder de mobilizar. Um romance pode inspirar movimentos sociais, um poema pode se tornar hino de resistência, e um ensaio pode influenciar políticas públicas.

 Vejamos exemplos:

 

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  •  “A Cabana do Pai Tomás”, de Harriet Beecher Stowe, é frequentemente citada como obra que ajudou a impulsionar o movimento abolicionista nos EUA.
  • Escritores como Lima Barreto e Carolina Maria de Jesus deram voz a realidades marginalizadas, influenciando debates sobre desigualdade e racismo.

 Importante destacar a influência nesse contexto do formato de escrita poesia, A poesia tem um poder silencioso e, ao mesmo tempo, arrebatador: ela não apenas expressa sentimentos individuais, mas também molda a sensibilidade coletiva de um povo. Ao condensar ideias, emoções e visões de mundo em poucas palavras, a poesia atua como um catalisador cultural, capaz de transformar mentalidades e fortalecer identidades.

Escritores não apenas registram a cultura — eles a moldam, desafiam e reinventam. Ao criar mundos imaginários ou retratar com precisão o mundo real, eles influenciam a forma como as pessoas pensam, sentem e agem. Em cada página escrita, há a possibilidade de transformar não só a mentalidade de um indivíduo, mas o destino de um país inteiro.

 Dessa forma, sinto orgulho ao poder escrever, fazer parte de um grupo de pessoas que pode transformar esse mundo, aliás ele está precisando muito de transformações positivas.

 Um escritor que transforma o mundo é mais do que alguém que domina a técnica da escrita é um agente de mudança que, por meio das palavras, provoca reflexões profundas, desperta consciências e inspira ações capazes de alterar o curso da história ou a forma como uma sociedade se enxerga.

Sentir que de alguma maneira posso transformar e/ou inspirar pessoas com sensibilidade e coragem, criando textos e até obras que transcendem o entretenimento, tocando o imaginário coletivo, questionando verdades estabelecidas e abrindo caminhos para novas possibilidades culturais, sociais e humanas me enche de orgulho e me empossa de responsabilidade, a qual divido com tantos que assim o fazem, inclusive aos componentes da ACASALE – uma semente transformadora.

 Orgulho. Até a semana que vem!

Vitor M S Marques (Executivo de RH, palestrante, jornalista e escritor)

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