AFINAL - PORQUE TANTA VIOLÊNCIA?

AS BUNDAS DE NOSSA INCAPACIDADE DE SER UM POVO

Seria como olhar no espelho as 7 horas da manhã, você tem coragem?

Nas palavras, nas intenções daquilo que não fazemos, por causa das outras intenções que achamos que fazemos, por causa das intenções que todos os dias arquivamos. É muita coisa que fazemos não é? Oras achar, supor e nada fazer e assim o país vai implodindo.

Não temos aliás um país, temos sim um BANDO. No momento da necessária união somos hipócritas em querer nossos favoritismos, apenas o nosso umbigo em perfeito estado de conservação, ou seria putrefação! No momento da necessária união somos egocêntricos (vejam os compradores do além - sim vão levar para o além, para seu caixão seus amontados de comida, remédios sem razão, misérias do ter e não do Ser, etc.)

Somos um cardume de praia, nadamos no raso da incapacidade e queremos o máximo das intenções implementadas - aliás aqueles que nos protejam de predadores, é como esperar o caçador e não ser ele - só isso, assim simplesmente, nada de concreto se realiza porque somos incapazes de olhar nossa BUNDA, sim a BUNDA e dela só nos fartamos a rir. pois está atrás e de lá não somos testemunhas diretas, só nos importa o que falam dela e quando estamos no cantinho de nossa vergonha, dela fazemos instrumentos de eliminar nossas piores coisas e cheiros.

AFINAL PORQUE TANTA VIOLÊNCIA?

Quando o natural seria vivermos em paz, unidos em nossos ideais, unidos em nossas farturas, unidos em nossas convicções, unido no amor fraterno - não precisaríamos bater latas, carregar bandeiras, regurgitar palavras de ordem - só nos amar.

AMAR COMO SIMPLESMENTE APRENDEMOS NO ÚTERO, SEM TROCAS, SEM DORES, SEM ÓDIOS E SEM INTERESSES- SÓ AMAR

Vitor Marques

Executivo de RH, Conselheiro de carreira e Palestrante