09/04/2020

CRISE OU CRIAÇÃO? A PANDEMIA E O MUNDO NOVO PELA FRENTE




Meus caros leitores, são nos momentos de crise que a humanidade vê questionado seus valores e dogmas sociais, nossos problemas e a trama de suas complexidades são ainda mais visíveis e nos levam a caminhos inimagináveis de discussões e avaliações das possibilidades de eventuais soluções.


Vejamos a palavra desse cientista sobre Crise: “Não podemos querer que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo. A crise é a maior benção que pode acontecer as pessoas e aos países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia assim como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem os inventos, os descobrimentos e grandes estratégias. Quem supera a crise se supera a si mesmo sem ter sido superado.




Quem atribui a crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas que as soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a dificuldade para encontrar as saídas e as soluções. Sem crises não há desafios, sem desafios a vida é uma rotina, uma lenta agonia.

Sem crises não há méritos. É na crise que aflora o melhor de cada um, porque sem crise todo vento é uma carícia. Falar da crise é promovê-la, e calar-se na crise é exaltar o conformismo. Em vez disto, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la." (Albert Einstein).
Pois bem, a humanidade está em crise, a tal pandemia COVID-19 remexe toda estrutura social, questiona desde o espirito humano até toda maneira com a qual vivemos, mostra às pessoas que existem soluções para o que se imaginava sem solução, faz repensar os conceitos sociais, econômicos e de vida – enfim mexe com todas as estruturas até então tida como inabaláveis – e claro que o trabalho é uma delas, pelo menos o trabalho formalizado como vinha sendo praticado.

O simples fato do drama que vivemos faz pensar os limites da medida de saúde pública, ficamos no isolamento de nossos pensamentos e na quarentena de nosso corpo, mas para grande parte dos trabalhadores, a possibilidade de preservar a saúde é um luxo não “concedido” pelos seus empregadores ou pela situação social em que vivem.

O mercado de trabalho calcificado em estruturas escravocratas que impregnam as relações de patrões e apatronados; a tutela pública que eleva ao grau máximo desigualdades entre o merecido e o recebido tendo na maioria das vezes um retorno social abaixo do necessário / esperado; a falta de regulação das relações do trabalho na sua essência, a desigualdade de sexos, de idades, de raízes humanas; são alguns aspectos aflorados pelo vírus escavador presente nessa pandemia.

Há luz no fim do túnel?



A reflexão que proponho não é sobre causadores ou efeitos das crises que se instalaram em todo mundo, em todos os tempos, muito menos as que mais especificamente ocorrem em nosso país e muito menos só a atual que é  mundial, COVID-19. É importante estabelecer que crise é nome genérico para uma variada quantidade de conflitos, humanos ou processuais. As crises se estabelecem na medida em que as relações internas entre as Pessoas e Sistemas de Relacionamento como por exemplo os processos sociais ou políticos se interagem. A crise ocorre por processos vinculados ou não entre Pessoas e Sistemas, podem ainda ser originárias no relacionamento nos movimentos de desvio entre desejos, meios, fatos e o resultado efetivo dessas relações, a crise se institui e seu efeito direto é a desarmonia pois Pessoas e/ou Processos não atendem as necessidades de uma ou de ambas as partes que fazem parte do cenário dessas crises.

A intensidade da desarmonia, inclusive as relacionadas a saúde como é o caso dessa pandemia, é que determina ma gravidade e extensão da crise o que pode também determinar o seu grau de duração e efeitos, além disso a crise não tem fronteira, não se determinam limites de sua existência ou efeitos, ela é incontrolável na medida em que é gerada, porém e totalmente passível de eliminação ao se reestabelecer a harmonia entre Pessoas e Sistemas.

Os estudos apontam que a principal causa de crises são VERDADES, sua ausência, sua distorção tornando-se mentira, sua omissão, sua manipulação. As VERDADES são base do com relacionamento, dos princípios de criação de sistemas que apoiem e atendam as Pessoas, qualquer distorção na VERDADE impõe causa e efeito o que normalmente significa crise.

Mas afinal o que são VERDADES?

Verdade significa aquilo que está intimamente ligado a tudo que é sincero, que é verdadeiro, é a ausência da mentira. Verdade é também a afirmação do que é correto, do que é seguramente o certo e está dentro da realidade apresentada. A verdade é muitas vezes desacreditada e o ceticismo é a descrença ou incredulidade da verdade. A verdade dos fatos exerce grande importância no julgamento das ações humanas.

A Verdade é avassaladora, contra ela não haverá argumentos, mesmo que dura, mesmo que o faça modificar sua conduta, seu pensamento, ela transforma Pessoas e dá consistência a Sistemas.

O vírus que se instalou na humanidade traz consigo a obrigatoriedade de reavaliarmos nossas VERDADES, aqueles que tínhamos como certas. Todas nossas verdades estão sendo questionadas e em muitos casos recicladas, como exemplo prevejo o futuro:
Passaremos a valorizar a família, as relações, a natureza, a prevenção, a fé e a verdadeira verdade, não aquelas fabricadas em laboratório que uma coisa chamada marketing nos impõe e tenta convencer de que são imutáveis. Façamos as nossas verdades, as verdades da alma e não as do corpo.

Que o vírus da renovação da Pascoa o contamine e que nenhuma vacina seja produzida,
FELIZ DIAS NOVOS, FELIZ PÁSCOA!

Vitor Marques
Executivo de RH, Conselheiro de Carreira e Palestrante

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