Ontem participei de uma Live sobre
OS NOVOS TEMPOS - A ETAPA DA DES-QUARENTENA.
Agradeço a JDR Eventos - Daniel pela oportunidade
Executivo de Recursos Humanos. Palestrante. Escritor "O horizonte visível é apenas um detalhe para aqueles que enxergam mais longe" Você já sorriu hoje?
Ontem participei de uma Live sobre
OS NOVOS TEMPOS - A ETAPA DA DES-QUARENTENA.
Agradeço a JDR Eventos - Daniel pela oportunidade
No artigo anterior iniciamos uma série de conteúdos a que intitulei DES-QUARENTENA, esses conteúdos procuram tratar do grande desafio de sairmos desse ritmo de quarentena de uma pandemia COVID, aborda os fatos da missão dura em ultrapassarmos as dificuldades de um “isolamento” social que estamos vivendo e que deverá em algum momento a frente se transformar. No que ainda não sei, mas mudará com toda certeza.
Do
artigo inicial quero trazer a berlinda o parágrafo que várias pessoas citaram e
acabaram me procurando para refletir, analisar seu contexto e buscar direções, segue:
“Tantos falam em
um mundo novo que se criou a partir de agora, tantos apregoam que tudo irá
mudar – mas continuo vendo o mesmo por onde consigo caminhar, vejo que a
descrença, a falta de educação, o desrespeito ao outro, a falta de carinho e
tantas coisas mais continuam a se perpetuar mesmo de pois da quarentena,
esperava eu que essa quarentena realmente mudasse as pessoas mas ao que parece
só fez com que elas cultivassem seus egocentrismos, seus preconceitos, o pensar
somente em si mesmo, o deixa que lá fora as pessoas “se explodam” desde que eu
aqui esteja bem.”
Esse parágrafo reflete a
decepção com mudanças que todos acreditávamos que a esta altura poderiam estar
mais encaminhadas, que poderiam estar mais introduzidas no pensamento coletivo.
Nessa altura alguns aprendizados da quarentena (seguem abaixo) poderiam já nos
reportar a duma DES_QUARENTENA mais sólida
3. Feijão
com arroz e ovos é a melhor refeição.
4. Ter um
teto pra morar é ser milionário.
5. Orar
diariamente eleva meu espírito.
6. Nosso
cachorro é uma benção, um dos melhores amigos que temos
7. Minha
esposa é a companheira ideal.
8.
Precisamos uns dos outros.
9.
Trabalhar em casa é muito bom, mas ter um trabalho é melhor ainda.
10. Minha
fé é o que me faz persistir. Mesmo na crise, há algo positivo para aprender. E
você? Quais fichas têm caído por aí?
A
DES-QUARENTENA será mais difícil do que o momento em que tivemos que nos voltar
para nós mesmos, afinal teremos que reaprender muito mais do que achávamos que
sabíamos. Teremos que buscar novas referências. Teremos que somar a questão do
pensamento racional (a prevenção, o cuidado material, a própria e a
sobrevivência do outro) um componente único chamado FÉ, sem ele não
conseguiremos transformar nosso mundo, muito menos nossos hábitos.
A FÉ
energiza nossos sonhos, a FÉ alimenta nosso Espírito, não falo da fé religiosa,
mas sim a FÉ de acreditar naquilo ou naquele que não se vê, principalmente nos
outros SERES HUMANOS, será esta FÉ que nos trará um novo tempo, um novo
horizonte, uma nova vida.
A
DES-QUARENTENA não terá data de término, já começou e não acabará jamais pois
estaremos sempre nos preparando para um novo dia, um novo amanhã, refletindo
sobre o que acabo de escrever prefiro mudar para: a FÉ estará nos fornecendo
esperança e Atitude para mudarmos o amanhã HOJE.
Vitor Marques
No mar quando um mergulhador desce a
mais de 40 metros de profundidade não pode retornar a superfície naturalmente,
terá que passar por uma técnica chamada “descompressão”, seja ela mecânica
(Câmara Hiperbárica) ou subindo gradativamente a superfície, fazendo paradas em
diferentes níveis de profundidade e por tempo determinado. Se não realizar um
desses procedimentos, a descompressão rápida esse mergulhador que tem nitrogênio
dissolvido no sangue e nos tecidos, devido a uma pressão elevada (A pressão de
que falamos é o “peso da água” sobre seu corpo) forma bolhas quando a pressão
diminui, se ele subir à superfície rápido demais, esse nitrogênio muda de
forma súbita novamente para o gasoso, formando bolhas, o que pode causar
embolias e a morte.
Assim, com esse procedimento dos mergulhadores de alta
profundidade em mente, imaginemos as pessoas que ficaram seis meses em
confinamento, convivendo consigo mesmo, com alguns familiares, com o fantasma
de uma doença contaminante e com desejos reprimidos de liberdade que nesses
dias estava impedida de exercitar.
As dúvidas da própria sobrevivência e daqueles que se ama, as
dúvidas de como economicamente seria cada momento, a constatação da
incapacidade que mesmo com dinheiro em conta não se conseguia ter a garantia de
que os recursos mínimos seriam sustentados, a incapacidade de saber que não se
conseguiria proteger aos outros e talvez nem a nós mesmos – tantas incertezas,
tantos medos a administrar.
Agora a situação se inverte, as autoridades sanitárias dizem
que tudo está passando, mas foram tantas incertezas de que a maioria não sabe
se isso é verdade, se podemos realmente nos libertar das amarras da quarentena,
da prisão de nossa consciência.
Tantos falam em um mundo novo que se criou a partir de agora,
tantos apregoam que tudo irá mudar – mas continuo vendo o mesmo por onde
consigo caminhar, vejo que a descrença, a falta de educação, o desrespeito ao
outro, a falta de carinho e tantas coisas mais continuam a se perpetuar mesmo
de pois da quarentena, esperava eu que essa quarentena realmente mudasse as
pessoas mas ao que parece só fez com que elas cultivassem seus egocentrismos,
seus preconceitos, o pensar somente em si mesmo, o deixa que lá fora as pessoas
“se explodam” desde que eu aqui esteja bem.
Imaginava eu cantar com força as palavras de Vanusa na música
“Manhãs de Setembro”, cantado o refrão com força de libertação:
·
“...Eu quero
sair; Eu quero falar; Eu quero ensinar o vizinho a cantar; Eu quero sair; Eu
quero falar; Eu quero ensinar o vizinho a cantar; Nas manhãs de Setembro...”
Mas o que continuo a perceber é que
a outra parte da letra dessa música continua a expressar os fatos mesmo após a
quarentena, de que a sociedade imbecil em que vivemos continua agir como é
expresso no resto das palavras da letra. Que nós não aprendemos a fazer a
DES-Quarentena, que podemos nos afogar em nós mesmos enquanto nos comportarmos
como a música descreve:
·
Fui eu
que se fechou no muro e se guardou lá fora; Fui eu que num esforço se guardou
na indiferença; Fui eu que em numa tarde se fez tarde de tristeza; Fui eu que
consegui ficar e ir embora; E fui esquecida (a fé, a liberdade, a
igualdade, a esperança, a esperança, a ética); Fui eu;
Apesar da música ter sido escrita
a tanto tempo retrata as dificuldades da quarentena, o grito de liberdade que
queremos e precisamos obter, remete a realidade pela qual passamos e estaremos
passando, me traz a certeza de que vários sentimentos da quarentena permanecem
nessa DES-Quarentena e infelizmente não tem prazo para terminar nos levando ao
limbo das incertezas, a dúvida de que não basta pararmos e pensar, talvez como
muitas crenças falam seja necessário “passar a régua” e começar tudo de novo.
Mas nem tudo está perdido, creio
com força de que muitos e muitos aprenderam suas lições na quarentena, que
muito retomam os valores simples da vida, que muito serão mais felizes, voce
que lê esse artigo é um deles – tenho certeza.
Que sejamos fortes, livres e que
mantenhamos nosso foco no outro, na ajuda ao próximo, na fé de que somente
viver simples traz a felicidade de receber um abraço, um desejo de bom dia e a
esperança da liberdade plena.
Até mais e que você tenha uma
excelente DES-QUARENTENA
Vitor Marques - Executivo de
Recursos Humanos e palestrante
setembro/2020
E m primeiro lugar cabe a pergunta: Você acredita em Papai Noel? Ah, por mais esquisito que possa lhe parecer eu acredito. Não no Papai No...