Pais, Alunos e Professores têm uma nova missão e devem se preparar com novas armas, diferentes daquelas de antes da pandemia, devem se preparar como um cientista que pesquisa novos conceitos, que sai da “caixinha” e busca o novo, afinal com efeito vivemos um NOVO TEMPO, se será melhor do que este só o tempo revelará.
A volta as aulas presencias tem
trazido a alunos, pais e professores um novo desafio de convivência e
experiências comportamentais, afinal todos esses públicos passaram ou passam
pelas síndromes do confinamento, das perdas irreparáveis que esse período de
pandemia nos trouxe e que impregnou nossa vida de tal forma a carregarmos em
nossas atitudes a prática do medo inconsciente. entenda, não é só de “mortes”
que falo.
Nesses tempos a conta não fecha
em igualdade, o saldo é negativo afinal foram e ainda estão presentes: a perda
da liberdade, a perda da convivência que faz evoluir pessoas e o tempo, a
ausência das relações humanas que elevam o espírito, o impacto do simples se
fastar da natureza e da convivência com o ambiente macro da vida.
A volta as aulas não será e não é
como se fosse uma volta das férias escolares tradicionais pois essas
experiências vividas deixam e deixar]ao marcas, não apenas na aprendizagem, mas
no desenvolvimento socioemocional gerado pelos isolamentos e tragédias pessoas
e sociais. A ausência da convivência física entre alunos, professores impacta a
evolução emocional e estrutural de alunos,
Sabemos que os professores não
foram preparados para fazer o acolhimento dos pais e alunos. Cada aluno terá
uma revolução de sentimentos e ausências e o acolhimento dessas diferenças é
essencial, não será culpa dos professores, mas sim dessa loucura política que
prioriza dinheiro e não Pessoas.
Corremos riscos nesse retorno de
criarmos uma geração introspectiva, fechada em si mesmo, desacreditada na
liberdade e robotizada em telas e mais telas, será uma geração de teorias e não
de práticas. O gesto mais simples do abraço será esquecido pois o medo do
contato é maior que a fé no espaço e tempo da convivência.
A retomada de uma rotina que
muitos já possuíam e que outras nem puderam experimentar ainda é difícil, mais
um impacto de transformação vem com essa retomada escolar.
O lar que se tornou um porto
seguro durante a pandemia estará longe e isso dá a sensação de risco, a escola
tem que ser um novo “porto seguro”, o acolhimento individual é extremamente
necessário. Professores tem que ser preparados para isso, e não percebi que
isso acontece.
O
medo da doença, da contaminação está presente. O medo que as crianças têm
de adultos (transmissores) influencia crianças e gera ansiedade, e
pré-conceito.
Especialistas
destacam que a melhor forma de receber as crianças, especialmente as pequenas é
ajudar cada um deles a lidar com seus sentimentos, isso pode ser feito através
de conversas individuais e grupais, do escutar e não do impor, do entender e
não do convencer. Claro que estar atento aos protocolos de segurança é vital,
mas isso não pode ser maior do que zelar pelos sentimentos, pelo tesouro que
nossas crianças representam.
Nunca
foi tão importante tornar a escola divertida, acolhedora, inspiradora. O lúdico
deve estar presente para inspirar, cativar e influências a superação dos medos
Os
pais são o elo que une a corrente entre crianças, professores e escola. A
responsabilidade deles em destacar que ir a escola não é castigo e sim dádiva é
fundamental.
Dos
professores escreveria muito aqui falando de sua importância e miss]ao, agora
ainda maior pois somou-se além de transmitir conhecimento – disciplina –
somou-se a psicologia da vida, da energização dessa garotada que estava em
“limbo”. Desenvolver a empatia, a tolerância, rever metodologias / expectativas
e objetivos. Avaliar aluno, estabelecer maior grau de relação com os pais,
acompanhar o rendimento escolar – uma missão árdua e longa.
A
aprendizagem continua sendo foco principal da escola, porém ela não acontecerá
de forma gratuita e utilizando os mesmos mecanismos de antes da pandemia,
portanto somente uma sociedade comprometida com a vida vencerá.
Nesse momento quero desejar a
alunos, pais e professores toda inspiração positiva que possam ter, a missão é
árdua e estratégica para garantir a humanidade a sobrevivência de valores e
conhecimento compartilhadas para preservação da vida plena, da liberdade e do
amor. Muito, mas muito sucesso a todos e que Deus (Seja qual for o nome que dê
a ele) possa iluminar os caminhos.
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