
Na imensidão das pradarias,
As águas enchem cada espaço,
Recuperam seu curso, sua natureza,seu traço,
E nós, homens!
Somos incapazes de dominar estas águas,
Quem dirá o fogo.
Esquecemos que os invasores somos nós,
Usurpadores do espaço,
Saqueadores,
Transeuntes indesjados, como compasso
Rastreamos anossa volta, mas só transmitimos dores.
E choramos,
Por mortos,
Por desabrigados,
Por mutilados,
Por crianças e jovens,
Por esquecidos e maltrapilhos,
Por desfalecidos e ultrajados,
Só choramos,
Só lamentamos,
O espaço foi invadido
Por nós, bandidos,
O tomamos pela beleza
Oh Natureza!
E agora choramos
Quanto mais o faremos?
Quanto mais esqueceremos?
Quem somos?
Fomos criados para integrar,
E não para tomar.
A natureza cobra seu preço,
Não há volta sem ida.
Sempre há uma moeda de troca,
A vida, a alma, o corpo.
Mas o que dói no fundo d'alma,
É o choro das crianças
Lamento da inocência,
Ruído baixo,
Protesto por imagens da face,
Choro da alma,
Lamento do corpo.
Perdão senhor!
Por tomarmos espaço que não é nosso,
Por ultrapassarmos os limites visiveis e invisiveis.
O despertar da natureza é fato.
E do homem?
Quando será?
Quando...Quando...Quando...
(Vitor Marques)
Ser Humano, Um pretenso Gestor de Pessoas e um apaixonado pela vida.
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