Muitas vezes fico pensando em qual tema
levar aos leitores, muitas vezes me questiono se tenho o direito de somente
escrever no que acredito, muitas vezes essa dúvida me invade e passo a buscar
outros escritores que possam trazer uma “nova luz” a minha inspiração.. mas.. a
dádiva dessa busca me trazem tesouros, encontro textos que me fazem acreditar
que muitos como eu querem evoluir a sí e aos outros, por essa razão vou
compartilhar um artigo de Dulce Magalhães (http://dulcemagalhaes.com.br/a-arte-da-convivencia/), artigo que trata da arte de Convivência
Humana, tão necessária de evoluir, vamos a ele:
“Por que será tão difícil a convivência
entre diferentes? E, se todo mundo é diferente em alguma medida, será a
convivência harmoniosa entre as Pessoas uma utopia?
Conviver é uma antiga arte que ainda
precisamos aprender a apreciar. Conviver significa viver junto, ocupar um
espaço comum, compartilhar o pão, comungar. Entre todos os desafios que temos a
vencer para conquistarmos o estado da convivência, o mais premente e que
fundamenta toda a experiência de convívio é a tolerância. A capacidade de
aceitar o outro tal como ele é, compreendendo que sua distinção, sua
peculiaridade, é também o diferencial que dá o real valor da existência de cada
um.
É porque cada um é único que todos são
imprescindíveis. Se fossemos frutos de uma linha de produção, com
personalidades, feições, gostos e crenças em série, seríamos descartáveis, pois
haveria sempre alguém para nos substituir. Esse conjunto raro que formamos nos
faz insubstituíveis, e preciosos. A TOLERÂNCIA está baseada no entendimento
desta premissa e sua aplicação. Enxergar em cada ser humano um indivíduo único
e especial nos faz aceitar sua condição de um modo especialmente acolhedor.
Outra qualidade necessária para a
convivência é a PACIÊNCIA, a ciência da paz. A capacidade de ajustar nossas
expectativas ao tempo e à condição do outro. Ser capaz de acelerar ou diminuir
o ritmo de acordo com a velocidade que o outro funciona, compreender as
dificuldades que cada ser apresenta e ser especialmente paciente com a
incompreensão e a ignorância, que não são pecados, mas estados de consciência.
É preciso levar em conta que toda ação
é fruto do nível de consciência, ou seja, da compreensão da realidade, em que o
indivíduo se encontra. Exercitar a paciência com aqueles que precisam alargar
horizontes é uma forma de se aproximar ainda mais daqueles que, pacientemente,
esperam pelo nosso próprio desenvolvimento. A consciência não dá saltos, mas
podemos subir rapidamente seus degraus, dependendo de estarmos ou não acordados
durante a jornada da vida.
A terceira qualidade necessária para a
convivência é a GENTILEZA. Praticar esta arte é uma forma de colorir nossos
dias, abençoar nossos passos e perfumar o instante. Assim como guardar mágoa de
alguém é envenenar-se, exercitar a gentileza é um poderoso elixir de bem estar
e saúde emocional. O ser gentil é, por si só, um indivíduo mergulhado no bem.
Há algo poderoso na prática da gentileza, pois afeta profundamente a realidade,
modificando-a. A começar pelo praticante e depois imprimindo sua marca em cada
um com quem o indivíduo gentil cruzar pela vida.
A mágica está disponível a qualquer um.
Temos o poder de modificar comportamentos com a oferta da gentileza. Vamos
sistematicamente criando um campo, uma aura de bem estar e bem viver, um espaço
físico, mental, emocional e espiritual de grande amplitude. Este campo se
estende além de nós, através de todos os indivíduos que são tocados por ele e
segue fazendo sua transformação em outros indivíduos, com os quais não temos
contato direto, mas que são tocados pela reverberação de nossa gentileza.
Funciona como ondas que se propagam pelo contato e se estendem de acordo com a
quantidade de calor que colocamos em prática. Ao oferecermos a gentileza
calorosamente, podemos estender sua influência para muito além de nós, atingindo
camadas de pessoas, como as ondas formadas por uma pedra atirada num lago.
Com a prática da tolerância, da
paciência e da gentileza, vamos chegar ao amor incondicional, um estado de
aceitação plena do outro, sem julgamentos, sem críticas, pura compreensão.
Amor é compreensão. Este estado de
aceitação incondicional, de esperança no melhor de cada um, esta abertura para
as dificuldades entendendo-as como passos no processo do desenvolvimento, é o
que costumamos chamar de paz. Chegaremos à paz através do amor incondicional,
que é fruto da tolerância, da paciência e da gentileza.
E com paz, finalmente poderemos
conviver. A humanidade pode se transformar numa mesma e só família se cada um
começar por si mesmo, alterando seus padrões mentais, suprimindo o julgamento,
eliminando o medo da diferença e aceitando incondicionalmente cada outro.
Parece uma utopia, mas já está ao seu alcance. Exercite as bases da convivência
e não se espante se a pessoa mais feliz for você.”
Um texto que reflete o que penso e que
constato no dia a dia, promover as boas práticas da Convivência aumenta nossa
vida em 30%, as pesquisas constatam isso.
Até a próxima semana, com inspirações e
uma melhor convivência entre todos. Abraços
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