RECICLANDO E TRANFORMANDO A
HISTÓRIA
Na célebre frase promulgada por D. Pedro neste dia 7 de Setembro há
décadas atrás, "INDEPENDÊNCIA OU MORTE” plantava-se uma semente para
um país justo, sem discriminações, sem defesas de interesses pessoais, um oásis
teorizado para a busca da defesa dos interesses comuns; se plantava no povo a
fé no futuro, na esperança da liberdade e igualdade.
Enfim, hoje, passados tantos anos, a utopia da frase promulgada se faz
presente, ainda estamos na amargura da 'INDEPENDÊNCIA COM MORTE'- nos
becos, nas favelas, nas avenidas de nossas cidades, nas cabeças e mentes de
tantos, nos afloramentos e lamentos do povo, nos roubos de nossa ética e moral.
Morte das crianças que não tem o que comer, que não tem a saúde pública
para os proteger.
Morte da educação, que se enterra na fachada de discursos que dizem,
falam, mas não fazem nada prático por ela, sucumbem nos interesses em ter um
povo "burro"
Morte da Cultura que sobrevive apenas pelos heróis dos becos, heróis das
vielas e das rodas de amigos, transmissores da cultura que veio pela boca de
nossos antepassados, pela importação dos imigrantes, pelo heroísmo de nossos
mártires culturais, pela dádiva divina, “pobres de cultura” inclusive a cultura
politica social.

> Morte na discriminação diária das raças e deficiências físicas ou
mentais. Pena que aqueles que praticam tais discriminações não percebem que a
Morte está em suas próprias deficiências, em seus pensamentos injustos e
opressores nas desigualdades da liberdade e da vida.
> Morte Vida Severina, Morte de sonhos e dos contos de nossas Fadas.
> Morte na escravidão que continua a nos rodear, pois ficamos cegos para
não vê-la, queremos esconder isso no quintal de nossa rua, de nosso bairro e de
nossa cidade.
Mas ainda assim, nossos jovens sonham alto, pois segundo pesquisa
divulgada recentemente nossos jovens são os mais confiantes no
futuro, são as sementes reais e
visíveis do amor à liberdade, da confiança no amanhã, da superação das
barreiras sociais.
A lição que esta juventude nos transmite transformará a Morte que tanto
referenciei nesse artigo em VIDA PLENA DE ESPERANÇA, confiança na independência
que deve ser o grito de novo, não mais às margens do Ipiranga, porque ele já não
mais resiste, soterrado, poluído e esquecido como tantas coisas que nesse país
se passaram e passam (CPI´s, Processos e Heróis), será o grito de e em todos os
cantos do país, em cada casa, pessoa, em cada vivente brasileiro de DNA ou
filho adotivo deste país chamado BRASIL, todos os seres aqui viventes.
Este grito não poderá ser apenas de apenas um homem, deve ser de um
povo, uníssono, com estridente força de transformação. Um grito como o Dia do
FICO, aliás fico puto estamos já.
Ficamos mais fortes quando juntos gritarmos nossa INDEPENDÊNCIA, mas
alteraremos a frase original incluindo uma segunda palavra – VIDA.
Portanto meus amigos, será o grito da “INDEPENDÊNCIA OU VIDA”, É DIA
DE MUDAR A HISTÓRIA e transformar hoje e os próximos anos nos
melhores anos de nossas vidas, pois assim as próximas gerações terão seus dias
melhores, livres, especiais, assim como 7 de setembro é, o primeiro de
muitos dias independentes e viventes.
Força Brasil, país que amo, país de minha vida, país de meus amores. Meu
País!
Vitor Marques
Executivo de RH, Coach, Consultor e Palestrante